Os moradores da favela do Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, fizeram uma lista de pedidos para a prefeitura e o governo do estado para melhorar as condições de vida de quem vive na região. Entre os pedidos, houve a cobrança para a retomada das obras da Linha 17-Ouro do monotrilho, que tem duas estações previstas próximas do local.
Os pedidos foram feitos após ação da Polícia Militar que culminou na morte de nove jovens que participavam de um baile funk na região.
Atualmente, apenas o trecho Aeroporto de Congonhas x Morumbi está em construção, que por ventura, para aqueles que acompanham o notíciario, as obras se arrastam há quase oito anos, com sucessivos problemas e nenhuma estação entregue.
Quando projetada, a Linha 17-Ouro prometia ligar a estação São Paulo-Morumbi (integrada a Linha 4-Amarela) passar pelas próximidades do Paraisópolis, cortar pelo trecho que atualmente está em contrução e e ter duas pontas finais, uma no Aeroporto de Congonhas e outra no Jabaquara (integrada a Linha 1-Azul). No entanto, o trecho Morumbi x São Paulo-Morumbi e Jardim Aeroporto x Jabaquara foi congelado e não deve ser retomado nesta gestão.
Quando for entregue, vai operar apenas entre a estação Morumbi (integrada a Linha 9-Esmeralda da CPTM) ao Aeroporto de Congonhas e ao Jardim Aeroporto.
O secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, durante uma audiência pública na M’Boi Mirim em maio deste ano comentou sobre a Linha 17-Ouro e a Estação Paraisópolis, e época deu à seguinte declaração:
“Quero responder também, reiterando a transparência do Governo João Doria, a respeito da Linha 17 Ouro, o monotrilho que chegaria e passaria pela comunidade Paraisópolis. Vereador Milton Leite, nós não vamos enganar a população. Não é possível nesse governo nós iniciarmos essa obra. Nós não vamos mentir para ninguém. Nós vamos ser sinceros, transparentes e objetivos. Qual é o nosso desejo? Acabar aquela obra que está iniciada e que hoje está paralisada. Nós queremos acabar a Linha 17 Ouro, que é uma obra do monotrilho que é motivo de vergonha para o setor público. De não ter sido concluída até hoje. Nós provavelmente não iniciaremos a obra de extensão, que vai atender, ou que iria atender a comunidade Paraisópolis. A senhora nos desculpe mas eu não vou enganar a população. O Governador João Doria disse claramente. O que é possível fazer, nós vamos fazer. E o que não for possível fazer, nós vamos ser claros. Ser transparentes e dizer: ‘nós não iremos fazer’.“
Infelizmente, o pedido dos moradores da favela do Paraisópolis não deve ser atendido. Tendo em vista será preciso contratar o serviço para a extensão e ainda, pensar num possível aditivo para os sistema, e sabemos que nada disso ocorre em curto prazo.
A expectativa é de que as obras e os testes com os trens na Linha 17 comecem na virada de 2021 para 2022. Quando estiver em operação, a linha será operada e administrada pelo consórcio ViaMobilidade, que já opera a linha 5-Lilás de metrô.
*Com informações dos sites MetrôCPTM e Ferroviando
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Agora tem que matar gente pra o governo construir algum serviço público?
Tem que é DEMOLIR essa porcaria e prender quem criou e quem autorizou, não será justificável nem mesmo se em 4020 ligar Cotia a Diadema via Congonhas. Enquanto isso, Guarulhos só ganhou um rabicho ferroviário após 13 anos de obras, a Zona Norte como um todo só tem as já saturadas linhas Azul e Rubi, o ABC está confinado nos busos em estado falimentar da EAOSA e a própria Cotia se estapeando na Raposo Tavares.
O Moro já criou a Lava-Jato, tá na hora de criar a Lava-Trem.