Na sessão “Memórias do Transporte” conheça a história da CBTU
Criada através do decreto n° 89.396, de 22 de fevereiro de 1984 e constituída em 15 de março do mesmo ano, no Rio de Janeiro, a CBTU nasceu com o ideal de cuidar exclusivamente do deslocamento ferroviário de passageiros. A RFFSA permaneceu na atuação principal de transportes de cargas.
Em 1988, a Constituição estabeleceu que a responsabilidade do transporte de passageiros seria do poder local, impondo a descentralização dos serviços de transporte urbano de passageiros da União para os estados e municípios.
Quatro anos depois, em maio de 1992, o governo de São Paulo criou a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) por meio da Lei 7.861, que incorporou os sistemas de trens de passageiros da Região Metropolitana de São Paulo, operados pela CBTU e pela FEPASA.
Da FEPASA, a CPTM herdou as atuais linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda. Da CBTU, recebeu as atuais linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, que existiam desde a segunda metade do século XIX na São Paulo Railway, e as linhas 11-Coral e 12-Safira, da Estrada de Ferro Central do Brasil.
Desde os anos 70, a falta de investimento e manutenção produzia cenas alarmantes para os usuários do transporte suburbano. As composições estavam altamente degradadas, os trens trafegavam com as portas abertas, os passageiros pulavam nas vias para transitar de uma plataforma a outra em situação totalmente insegura.
Diante disso, foi implementado o primeiro Programa de Modernização das Composições, que envolveu centenas de carros. Isso ocorreu em 1994, ano em que a CPTM assumiu as linhas da CBTU. A CPTM assumiu a operação exclusiva da rede em 1996.
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Deveriam ter deixado o nome Estação Roosevelt e o Relógio de Nichile em frente a estação, pra manter o charme!