abril 25, 2024

A capital paulista receberá nas próximas semanas dezenas de pontos de recarga rápida para bicicletas elétricas em diferentes cafés da cidade. A iniciativa é da fabricante Vela, que, no primeiro momento, oferecerá o serviço gratuito aos clientes que já têm uma bicicleta da marca. Ainda este ano, a empresa oferecerá um dispositivo para que o ponto de recarga seja compatível com bicicletas e patinetes de outras fabricantes. Pelo menos 50 pontos serão instalados nas próximas semanas no Centro e na Zona Oeste, mas a expectativa é chegar a 100 pontos em poucos meses.

A localização dos pontos de recarga está sendo definida de acordo com uma pesquisa feita pela Vela, que, por meio de um mapa de calor, revelou maior fluxo de clientes da empresa em regiões como Berrini, Faria Lima, Sumaré, Paulista e Consolação. Inicialmente, os usuários poderão consultar os pontos no site da Vela e, em 60 dias, contarão com um aplicativo que está sendo desenvolvido pela empresa. Só em São Paulo, a empresa conta com mais de 1,5 mil modelos rodando.

A recarga será gratuita para o usuário e, em apenas 10 minutos, gera o equivalente a 10km de autonomia. O custo de energia elétrica dessa carga é de apenas 5 centavos arcados pelo estabelecimento que, em contrapartida, atrai clientes e aumenta a possibilidade de potenciais vendas. Se, enquanto espera a recarga, o cliente tomar uma água ou um café, o custo será coberto e o lucro garantido. Não será cobrado qualquer custo de aquisição ou instalação dos cafés.

De acordo com o CEO da Vela, Victor Hugo Cruz, o objetivo é oferecer segurança de autonomia aos clientes, que terão a certeza de contar com uma carga rápida no meio do caminho – se necessário – antes de seguir rumo ao destino final, onde farão a recarga completa. Essa é uma conveniência que deve também incentivar a bicicleta elétrica como uma opção de meio de transporte nas grandes cidades. 

“Para que o uso de veículos alternativos seja estimulado, precisamos pensar além do produto. É necessário oferecer soluções que estimulem esse uso de maneira integrada com a necessidade do consumidor. Notamos que alguns clientes demandavam uma segurança de autonomia cada vez maior. A rede de recarga vem para suprir essa demanda”, afirma.

Inicialmente, não é esperado um uso regular e diário dos pontos por parte dos clientes que usam a bike como meio de mobilidade entre trabalho e casa, mas sim um uso esporádico em situações de baixa carga da bateria. Já aqueles que percorrem trajetos diários superiores à 50km, devem fazer uso mais recorrente da rede de recarga.

Cafés: o posto dos ciclistas

Explicada a questão da necessidade de uma rede de recarga, uma dúvida que fica no ar é: por que os cafés são o ambiente ideal para receber os pontos de recarga rápida? “Primeiro porque esse tipo de estabelecimento está espalhado em diversos pontos da cidade, sendo a adesão integrada em rede importante para que o modelo funcione, uma vez que os clientes não precisarão pedalar muito até encontrar um ponto. Segundo porque o ambiente do café já foi pensado, inclusive no cardápio, para receber pessoas por períodos mais breves de tempo sem comprometer a experiência. Apesar da proposta principal ser oferecer uma recarga rápida, é tempo suficiente para sentar, tomar uma xícara de café, beber uma água ou comer algo enquanto espera”, detalha.

Victor acrescenta também que os pontos de recarga ocupam pouquíssimo espaço. De acordo com ele, as estações são compactas e simples, têm 20 cm de altura, 25 cm de largura e 25 cm de profundidade, podendo ser comparadas a uma caixa de sapatos, e comportam a recarga de até 3 baterias simultaneamente. “Elas operam apenas com um plugue de alimentação bivolt para a tomada e têm vida útil de 5 a 10 anos. A ideia foi manter o design mais básico e compacto possível para que elas possam ser adotadas por um número maior de estabelecimentos”, complementa.

A tecnologia por trás da recarga rápida é relativamente simples, o cuidado tomado pela Vela esteve mais voltado para os resultados no longo prazo: “Durante o desenvolvimento da estação, fizemos vários testes e projetamos o modelo para que carregue apenas até 70% da carga total de uma bateria de lítio. O aquecimento das células é um dos principais fatores de redução da vida útil das baterias, porém ele acontece de maneira mais intensa nos 30% finais de carga, quando existe uma maior dificuldade dos íons de lítio se alocarem entre os átomos de carbono presentes no anodo. Também fizemos questão de manter um sistema ativo de circulação de ar que age como um atenuador desse aquecimento tanto para a bateria, quanto para o próprio circuito interno da estação”, o engenheiro e fundador da Vela.

Para a Vela, o custo total de produção de cada estação gira em torno de R$ 800. A instalação é gratuita para os cafés parceiros e que para aqueles que ainda não fazem parte da rede, mas que estão próximos ao fluxo apresentado no mapa de calor. Já os estabelecimentos que estejam fora das rotas da Vela mas que tenham interesse em adquirir o ponto de recarga, o modelo será vendido no site da empresa. Em ambos os casos a orientação é acessar o site e preencher o formulário de interesse que a equipa da Vela entrará e contato diretamente.

“Acreditamos que o investimento que estamos fazendo para nossos clientes e, futuramente, para demais usuários de outras bicicletas elétricas, será um fator relevante no momento de decisão sobre qual meio de transporte utilizar. Queremos não somente o grupo de Velejadores e Velejadoras Urbanos, que é como chamamos nossos clientes. Nosso compromisso é estimular, de maneira geral, o uso da bicicleta elétrica como meio de locomoção”, conclui.

Sobre a Vela

A Vela é uma empresa brasileira de bicicletas elétricas com desenvolvimento e equipe 100% nacionais. Fundada em 2012 pelo engenheiro e empreendedor, Victor Hugo Cruz, de 30 anos, o projeto desenvolve modelos de bikes e acessórios que harmonizam simplicidade à tecnologia de ponta, de forma a viabilizar uma solução de alta performance, econômica e sustentável para os problemas de mobilidade urbana. A empresa conta com uma fábrica em Diadema, quatro lojas no modelo PocketShop (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba), além de um e-commerce, no site.

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