Somente no primeiro ano de operações da ViaMobilidade, concessionária que assumiu além da operação, a manutenção da linha 5-Lilás em 4 de agosto de 2018, cerca de 12 milhões de pessoas passaram pelo ramal.
Neste período, com o prolongamento da linha 5 até Chácara Klabin, aumentou o número de passageiros transportados, e mostrou uma série de falhas de projeto da linha.
A principal reclamação dos usuários atualmente está na estação Capão Redondo. No período da manhã é comum formar longas filas antes dos bloqueios de acesso, as plataformas ficam lotadas e os trens já partem dali sobrecarregados.
Em 31 de julho a ViaMobilidade deu início a obras de melhorias na estação Capão Redondo para facilitar o fluxo de passageiros, que gira em torno de 100 mil pessoas em dia úteis, em média.
A ViaMobilidade garantiu que ao término das adequações, a capacidade de absorção do fluxo de passageiros vindos da rua crescerá 40%. Entre os serviços programados, estão a ampliação do espaço de entrada, implantação de uma passagem exclusiva para o terminal de ônibus e aumento do número de bloqueios (catracas) em 40%. A área de acesso à estação será ampliada em 63%.
Ainda como parte da readequação do acesso da estação, construída em 2000, a escadaria da calçada será substituída por uma rampa, com ligação direta à área dos bloqueios, para oferecer acessibilidade a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Além disso, as máquinas de autoatendimento e recarga de bilhetes serão reposicionadas.
Espera-se que a conclusão das obras ocorra na primeira quinzena de novembro. Vale destacar que essas obras não causam impacto na operação da linha, já que ela está sendo realizada em áreas segregadas ou no período noturno.
De acordo com o jornal Zona Sul, muitos usuários sugerem que seja construída uma nova plataforma na estação Capão Redondo, com abertura dos dois lados do trem, semelhante ao que ocorre nas estações Sé ou Luz do Metrô de São Paulo.
Ainda segundo o jornal, a concessionária alegou que obras deste porte, como a inclusão de uma plataforma central, seriam de responsabilidade do Governo de São Paulo.
Uma outra solução para ajudar a diminuir o fluxo de passageiros nas plataformas é, sobretudo, aumentar a oferta de trens em operação. Atualmente, a linha 5 opera com 26 trens da frota P, sendo 24 no horário de pico e dois na “reserva operacional”.
A concessionária tem ainda, oito trens da frota F, que estão parados desde 2017, pois tiveram que passar por um processo de modernização.
O Rede Noticiando abordou sobre este tema no mês de setembro, questionando as partes, o motivo pelo qual ainda essa série não foi inserida em operação. O Metrô de São Paulo alegou que multou a Bombardier em R$ 50 milhões, por conta dos atrasos na modernização dos trens.
Segundo o Metrô, quatro trens da frota F já estão aptos a entrar em operação, porém, a concessionária até aqui só fez testes.
A demanda só tende a aumentar na linha 5, pois, cada vez mais pessoas procuram o ramal, para se deslocar. Infelizmente, em curto prazo, está difícil enxergar melhorias, mas, se pelo menos parte dessa frota entrasse em operação, já iria ajudar e muito a vida dos passageiros. O intervalo cairia e a oferta de lugares aumentaria.
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Isso se chama corte de gastos. A CCR quer lucro máximo com esforço mínimo. Espero estar vivo pra ver a CPI da CCR na alesp
Privatiza que melhora! Eles disseram!
Na verdade está sobrecarregado simplesmente pq todas as manhãs eles tiraram duas composições. É possível ver isso na estação chácara Klabin logo pela manhã. Antes, o desembarque era feito de um lado e o embarque ao mesmo tempo. Estava tudo bem. Agora o embarque e desembarque é feito na mesma plataforma com uma única composição. Estão cortando o transporte. Isso sim!
Uma solução definitiva seria desativar o Terminal Capelinha e construir um novo terminal no terreno do páteo de manobra em frente ao metrô. Dessa forma diminuiria o trânsito de ônibus e de pessoas em frente ao metrô. Se construiria uma passarela interligando o Terminal e a estação Capão Redondo.
Teria outra sugestão. Construir uma passarela interligando este Terminal Capelinha às Estações Campo Limpo e/ou Capão Redondo, a exemplo do que temos entre os Terminais Parque Dom Pedro II e Mercado e a exemplo da passarela sobre a 23 de Maio e 9 de Julho entre a Estação Anhangabaú e o Terminal Bandeira. O Pátio Guido Caloi ainda não está pronto pelo que acompanhamos até aqui.
(Acelera, Doria!) E seria ideal o Terminal Santo Amaro ser dedicado ao Consórcio 6 (azul claro – sul), deixando João Dias, Capelinha (cuja manutenção é importante), Guarapiranga, Jardim Ângela (futuro ponto final da linha lilás) e o Guido Caloi (que deveria ser ampliado) para o Consórcio 7 (vermelho escuro – sudoeste). Além de uma linha circular Terminal Santo Amaro – Terminal Guido Caloi. Há linhas do Terminal Santo Amaro da Gatusa, VCB, Consórcio 7, mas são radiais, troncais (Pq. D. Pedro II, Bandeira, Amaral Gurgel, Princesa Isabel). As alimentadoras, periféricas, deveriam ser apenas do Consórcio 6. Apenas como exemplo. O Jardim Nakamura fica do outro lado da ponte, então deveria ir pro Guido Caloi. Jardim Luso, por outro lado, fica do lado de cá da mesma. Este pode continuar no Terminal Santo Amaro. Sabemos que este Terminal fica na divisa entre os Consórcios 6 e 7. (São Mateus, na Zona Leste, está entre os Consórcios 4 e 5). Da mesma forma a linha lilás, pelo menos no trecho da Avenida Ibirapuera, está entre os 6 e 7. Mas fica do lado de cá da ponte. O Terminal Pinheiros não tem tantas linhas cruzando a Marginal, uma vez que temos os Terminais do Butantã e São Paulo-Morumbi (sem falar na Vila Sônia) do Metrô e o Campo Limpo da SPTrans, Consórcio 8, cujo território termina justamente junto ao traçado da linha lilás entre Capão Redondo e Vila das Belezas, se não me engano, região da Vila Andrade, Morumbi Sul. O Terminal Santo Amaro está muito sobrecarregado e o Guido Caloi, ampliado, seria muito útil ao Santo Amaro. E o Capelinha, sobremaneira útil, não deve ser desativado. Deveria era ter esta ligação física ou com Capão Redondo ou com Campo Limpo.
Essa sobrecarga irrita todo mundo, não só os passageiros do Capão Redondo. Se a Bombardier não pode ou não quer terminar o serviço de modernização dos trens da Frota F, o Governo deveria convocar outra empresa. É muita enrolação.
Essa sobrecarga irrita todo mundo, não só os passageiros do Capão Redondo. Se a Bombardier não pode ou não quer terminar o serviço de modernização dos trans da Frota F, o Governo deveria convocar outra empresa. É muita enrolação.