Um estudo elaborado por especialistas da PUC de Goiás apontou que o monotrilho chega ter tempo de vida útil seis vezes superior ao do BRT.
Nos últimos meses circulou no noticiário a informação de que o governo estadual pode trocar o projeto da Linha 18-Bronze. Ao invés de utilizar o projeto original e construir um sistema de monotrilho, existe a possibilidade dos ônibus através do sistema BRT ser viabilizado.
O estudo comparou o tempo estimado de operação de cada meio de transporte. O monotrilho aparece com durabilidade de 30 anos e o corredor de ônibs de alta velocidade, mesmo com manutenção regular, aparece com prazo de cinco anos.
A pesquisa apontou ainda, que mesmo que os custos do monotrilho seja mais elevado, a médio prazo, pode ter operação mais econômica do que o sistema BRT. “Numa análise de engenharia financeira, em 30 anos de vida útil o monotrilho, metrô leve e VLT podem ser mais econômicos do que o BRT e ter menor custo por passageiro transportado”, disse o professor de transportes e trânsito do Instituto Federal de Goiás Fábio de Souza, responsável pela elaboração do estudo.
Os especialistas chegaram a essa conclusão cruzando informações das fabricantes dos veículos e a manutenção periódica exigida em cada tecnologia.
“Se não houver manutenção do corredor, a tendência é de saturação do sistema a curto prazo, o que não ocorre no monotrilho”, conclui Antônio Pasqualetto, especialista em desenvolvimento e planejamento territorial da PUC Goiás.
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A região que irá trafegar o monotrilho ou outro na Linha 18-Bronze é paralela quase que totalmente ao Córrego dos Meninos, portanto sujeita a inundação como em Março de 2018, portanto é fundamental que o sistema seja elevado.
A capacidade do Monotrilho previsto para a linha 15-Prata, que é considerada a maior mundial para carruagens com largura de 3,05 m (standard no Brasil), e comprimento da composição total de ~86 m e com 7 vagões, é de ~1000 pessoas, concorrendo com o BRT e o VLT são considerados de Média demanda, contra para a mesma largura, porém com comprimento de ~132 m e com 6 vagões é de ~2000 pessoas para o Metrô, e com comprimento de ~170 m e com 8 vagões é de ~2500 pessoas para os Trens Suburbanos, significando com isto que a capacidade do metrô e dos trens suburbanos são no mínimo o dobro do monotrilho, trafegando na mesma frequência, sendo considerados de Alta demanda.
Comparativos: A capacidade é expressa em número de passageiros por hora por sentido (p/h/s), assim BRT, VLT, Monotrilho – 4000 a 25000 p/h/s, enquanto Metrô, Trens suburbanos – 20000 a 60000 p/h/s.
Estão previstas plataformas centrais para saídas de emergência em todo seu trajeto, obrigatórias para esta função.
Estamos considerando a largura padronizada dos carros para os três de 3,05 m (padrão no Brasil). Não confundir com os trens suburbanos usados espanhóis da Linha 10-Turquesa CPTM-SP e alguns da SUPERVIA-RJ de 2,9 m que possuem um estribo (gambiarra) em frente ás portas para compensar o vão com a plataforma.
Em tempo, A norma que dispõe da acessibilidade e ergonomia em trens urbanos é a NBR-14021 da ABNT, e no item: 5.6.4 – Vão e desnível entre o trem e a plataforma 10 cm no máximo (horizontal) e 8 cm no máximo de desnível (vertical), porém ela é omissa com relação ao comprimento máximo do estribo.
“Quando não se aprende com os erros do passado, corre o risco de repeti-los no presente”
“O homem que se vende, recebe sempre mais do que vale” Barão de Itararé
Apesar desse estudo, o modal a ser implantado no ABC deverá ser o BRT. São Paulo não consegue livrar-se do lobby das montadoras de ônibus.
Este estudo, levou em conta!
As chuvas de nosso país tropical?