Um metroviário que prestava serviços na estação Sé do Metrô de São Paulo foi esfaqueado por um morador em situação de rua na madrugada desta sexta-feira, 13 de setembro. Ele foi atacado após impedir o agressor de entrar no transporte sem pagar a passagem.
Foi por volta das 5 horas da manhã desta sexta que o autor da agressão solicitou passar a catraca sem pagar, porém, a vítima, um Operador de Transporte Metroviário I, cujo nome será preservado, não permitiu.
Logo em seguida o autor se aproximou da cancela e a vítima foi impedi-lo de burlar o sistema, e neste momento o agressor sacou uma faca e ao empunha-lá desferiu dois golpes contra o antebraço direito da vítima, causado dois ferimentos contusos e profundos, de 11 e 9 centímetros.
As facadas acabaram sendo no braço após o metroviário usa-lo para se defender, pois o agressor tentou atingir a região torácica da vítima.
Após a agressão o autor empreendeu fuga sentido banheiros públicos passando por diversas ruas do entorno da estação e foi detido por agentes de segurança do Metrô em baixo do Viaduto do Chá.
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Ele foi detido e levado para o 2° Distrito Policial onde foi lavrado o Boletim de Ocorrências.
O autor das agressões já possuí varias passagens na polícia, incluindo os artigos 157 e 151 e informou aos agentes que já havia sido preso por mais de 20 anos.
Em nota ao Rede Noticiando o Metrô de São Paulo deu à seguinte declaração:
”Na manhã de hoje, ao impedir uma pessoa de passar pelo bloqueio sem pagar, o operador do Metrô foi atingido por golpes de faca que causaram graves perfurações.
O autor foi detido e encaminhado para o 2º Distrito Policial.
O Metrô é contra toda e qualquer agressão e fraude contra o erário público”.
O sindicato dos metroviários postou à seguinte nota:
” Os casos de violência contra funcionários têm sido cada vez mais frequentes e assustam toda a categoria. O Sindicato têm feito constantes denúncias apontando a falta no quadro de funcionários, pois avalia que isto propicia para o alto índice de agressões aos metroviários.
Este tipo de situação, que envolve pessoas em vulnerabilidade, assim como em ocorrências com ambulantes do comércio ilegal no metrô, é consequência da grave crise que o País atravessa. O alto índice de desemprego, do desalento, da piora das condições de trabalho e o crescimento da miséria refletem diretamente neste caos social. Portanto a grande responsabilidade é dos governos que devem atuar para resolver estes problemas.
O Sindicato exige mais segurança para os trabalhadores e usuários do transporte. Há tempos denunciamos os casos e defendemos estratégias e melhores condições para os funcionários em suas funções. Solicitaremos uma reunião urgente com a empresa para reivindicar soluções emergenciais, ao mesmo tempo que organizaremos setoriais com os funcionários da estação Sé para debater medidas que evitem os riscos”.
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