Documentos pessoais estão entre os itens mais perdidos por passageiros da CPTM

Documentos pessoais estão entre os itens mais perdidos por passageiros da CPTM
Passageiros aguardam embarque nos trens na estação Brás (Foto: William Paganini)

Documentos pessoais estão entre os itens que os passageiros mais perdem. Foi o que mostrou um relatório da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que levou em consideração os 7 primeiros meses deste ano.

A Central de Achados e Perdidos da CPTM recebe inúmeros objetos. Todos os itens passam por uma triagem, onde são separados objetos, valores e documentos que possam indicar alguma forma de contato com o proprietário, seja por telefone, carta ou e-mail. Após isso, eles são cadastrados e guardados.

Nos primeiros sete meses desse ano, dos 52.425 objetos recebidos na Central, 36.956 eram documentos de passageiros. A Linha 9-Esmeralda foi a campeã com 9.983 documentos esquecidos. A vice-liderança é ocupada pela Linha 8-Diamante com 7.461 documentos. Na sequência vem as linhas 12-Safira com 6.163 documentos, 11-Coral com 5.169, 10-Turquesa com 3.836, 7-Rubi com 3.669 e a jovem 13-Jade com 675 documentos.


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Já as estações onde os passageiros mais perderam documentos, nos primeiros sete meses deste ano, foram: Palmeiras-Barra Funda, Brás, Luz, Guaianases, Osasco, Tatuapé e Santo André.

Os objetos esquecidos no sistema seguem o mesmo ranking dos documentos registrados nas linhas. A diferença está no número, que é bem menor: 15.469 itens. Entretanto, o trabalho é muito mais difícil. A tarefa investigativa envolve cruzamento de informações, por meio de sites e bancos de dados diversos, visando à identificação de um possível contato do proprietário. A equipe que trabalha na Central realiza uma pesquisa minuciosa a partir de indícios nem sempre evidentes.

Coleta de informações e cruzamento de dados

O cruzamento de dados com sites de pesquisa, redes sociais, cadastro de usuário da CPTM e outros sistemas de transporte são algumas das etapas do processo de busca da identificação. Consultas ao Diário Oficial, contato com organizações, instituições e pessoas que podem servir de intermediários também fazem parte desse processo de rastreamento.

Após 60 dias, os objetos que não foram retirados por seus donos são encaminhados para o Fundo Social de Solidariedade de São Paulo (FUSSESP). Os documentos pessoais, como RG, são devolvidos aos órgãos expedidores. Já os cartões bancários são destruídos.

A Central de Achados e Perdidos da CPTM fica na Estação Palmeiras-Barra Funda e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados. O contato também pode ser feito pelo telefone 0800-055-0121. Assim o passageiro pode ligar e registrar a perda. Se os documentos ou objetos forem encontrados, a CPTM contatará o passageiro.

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Igor Roberto

Estudante de Direito e formado em Gestão Pública, com mais de 10 anos de experiência como setorista especializado em mobilidade e transportes. Apaixonado por informar e debater soluções para os desafios urbanos, é o criador da Rede Noticiando , um portal de referência para quem busca entender e acompanhar as principais novidades e tendências do setor. Quer falar com o Igor? Envie e-mail para [email protected]

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