Os moradores do ABC correm o risco de não contar com o sistema de BRT que foi colocado como alternativa ao cancelamento da Linha 18-Bronze de monotrilho.
Segundo uma reportagem do jornal Diário do Grande ABC, a gestão Doria admitiu que comissão especial instalada no período irá considerar as condições financeiras do Estado ao fim da crise sanitária no País.
“O projeto do BRT ABC está em avaliação pelos comitês criados pelo governo do Estado para analisar as condições econômicas e fiscais do Estado pós-pandemia”, sintetizou a Secretaria de Transportes Metropolitanos, comandada interinamente por Paulo Galli, que assumiu a função diante da saída, a princípio, temporária do ex-deputado federal Alexandre Baldy.
A Linha 18-Bronze foi cancelada há pouco mais de um ano. Na época, o governo de São Paulo alegou que o custo alto do ramal inviabilizou a implantação. À época da homologação do vínculo com o consórcio Vem ABC, os valores orçados eram no patamar de R$ 4,26 bilhões. No anúncio do fim do projeto, contudo, o Estado justificou que montante atualizado estava na casa dos R$ 6,08 bilhões – o acordo foi formalmente extinto há duas semanas, conforme publicação no Diário Oficial. Segundo cálculos da pasta, o BRT indica gastos de R$ 680 milhões.
Até hoje não foi apresentado nenhum projeto concreto relacionado ao corredor de ônibus do tipo BRT, intitulado Metropolitano ABC, cujo trajeto trajeto que contemplaria as cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano e São Paulo, com fim no Terminal Sacomã.
Transporte sobre trilhos
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