Em um artigo recentemente divulgado pelo portal Diário da CPTM foi revelado que as obras da nova estação ferroviária de Francisco Morato serão paralisados. A informação pegou a todos de surpresa, já que ao assumir o Governo do Estado de São Paulo, João Doria prometeu concluir todas as obras em andamento da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).
Segundo a publicação, as obras serão paralisadas por um período minimo de 120 dias. O motivo, seria a suposta falta de recursos financeiros da construtora e do Governo do Estado de São Paulo para a continuidade das obras.
Há pelo menos 7 anos os passageiros e moradores da cidade de Francisco Morato esperam pela nova estação. Prevista para ser entregue em 2020, a nova parada deve atrasar ainda mais, e os passageiros podem chegar a marca de 10 anos utilizando a estação de lata, chamada de ”estação provisória” que atende os trens da Linha 7-Rubi.
A prefeitura da cidade de Francisco Morato divulgou uma nota onde informava que foi surpreendida com a publicação. Ainda segunda a nota do município, a prefeitura teria acionado o Governo Estadual a respeito dessa situação para que a obra seja retomada o mais rápido possível.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) e da Fazenda enviaram uma nota ao Rede Noticiando explicando o fato, informando o contingenciamento de R$ 10 Bilhões como medida preventiva para manter o equilíbrio entre receitas e despesas.
Acompanhe na íntegra o que disse às pastas ao nosso portal:
”As secretarias da Fazenda e Planejamento e de Transportes Metropolitanos estão em tratativas para liberação dos recursos necessários para os pagamentos às empresas responsáveis pelas obras.
É importante esclarecer que diante da frustração de receita/arrecadação, superestimada pela gestão anterior, o Governo do Estado, que completa 80 dias esta semana, se viu obrigado a fazer um contingenciamento de R$ 10 bilhões. O Orçamento de 2019, respeitando o prazo legal, foi enviado à ALESP em 30 de setembro de 2018 e a elaboração seguiu os parâmetros econômicos vigentes à época.
O contingenciamento, adotado pelo Poder Executivo e que preservou despesas essenciais à população (saúde, educação e segurança pública), é uma medida preventiva de gestão para manter o equilíbrio entre receitas e despesas e pode ser flexibilizado na medida em que o Governo apura as receitas arrecadadas, ou consegue substituir, no caso de obras, a fonte do Tesouro por fonte de operação de crédito”.
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