A Prefeitura de São Paulo aumento o subsídio pago as empresas de ônibus durante a pandemia do novo coronavírus.
Um relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM) aponta que a Prefeitura de São Paulo pagou valores maiores para as empresas de ônibus durante a pandemia do coronavírus. Em abril, foram repassados R$ 287 milhões, aumento de 34% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Segundo a Prefeitura, por meio de nota, a elevação do subsídio ao sistema é resultado de uma decisão aprovada pela gestão pública para aumentar a proteção dos paulistanos que dependem do sistema de ônibus, que ficou mais vazio durante a quarentena contra a propagação do coronavírus.
Também em abril, segundo o TCM, houve redução no número de passageiros transportados. Foram cerca de 68 mil, queda de 70% em relação ao ano passado. O sistema de ônibus da capital transporta hoje cerca de 1,3 milhão de pessoas por dia, antes da pandemia, esse número era de 3,3 milhões de pessoas diariamente.
A nota técnica enviada pelo TCM surpreendeu os vereadores da Comissão de Finanças da Câmara Municipal. O documento informa que, tomando como base os dados do sistema de transporte público, caso mantida as regras de remuneração atuais dos contratos de concessão, a Prefeitura deverá fechar o ano com o valor próximo dos R$ 3,1 bilhões, R$ 850 milhões a mais do que o previsto no orçamento para pagamento dos subsídios dos ônibus em relação ao ano anterior.
Segundo os técnicos do TCM, o valor médio do subsídio por passageiro passou de R$ 1,19, de janeiro a maio de 2019, para R$ 2,24 em 2020, com pico de R$ 4,21 em abril.
Os vereadores querem mais explicações sobre como funcionam os pagamentos feitos pela Prefeitura às empresas de ônibus.
“O que a gente precisa é ter uma previsão realista, porque se você erra, se você calcula pra menos, por exemplo eu digo, ‘vai precisar de dois bilhões e você precisa de 3, esse um bilhão não previsto vai ter que sair de algum lugar”, diz a vereadora Soninha Francine, do Cidadania.
O presidente da Comissão de Finanças, vereador Antonio Donato (PT), pediu as planilhas das empresas. “O recurso na catraca diminuiu, o pagamento pelos passageiros, mas isso deveria ter sido compensando pela retirada da frota. Se retirou a frota, os ônibus continuaram lotados e a gente não teve a queda do subsídio, ao contrário, teve aumento do subsídio”, disse.
O prefeito Bruno Covas afirmou durante uma entrevista a GloboNews na quinta-feira, 2 de julho, que por conta da redução de passageiros, ampliaram o subsídio para as empresas.
“É importante dizer que por conta da perda da redução da quantidade de passageiros, hoje a gente já trabalha com uma ampliação do subsídio na cidade de São Paulo de R$ 1,5 bilhão. Para manter a frota do jeito que está, é mais R$ 1,5 bilhão que nós vamos ter que pagar pras empresas concessionárias de ônibus”, afirmou.
*Com informações do G1
SPTrans
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