A estação ferroviária de Jundiaí, terminal da extensão operacional da Linha 7-Rubi da CPTM, vai passar por um processo de restauração. A reforma consiste na troca de toda a cobertura do corpo da estrutura e da plataforma central, além das adequações internas das salas de operação e reforma da passarela interna utilizada pelos usuários.
O gerente de projetos da CPTM, Eduardo Tavares de Lima, de 42 anos, adiantou ao Jornal de Jundiaí que o principal objetivo da reforma é garantir que a estação seja revitalizada para manter a segurança necessária dos usuários e dos colaboradores. O valor total do contrato é de 6,8 milhões, com duração de 15 meses.
“Esse projeto de recuperação e restauração, contempla outras estações da Linha 7 além da estação terminal em Jundiaí. Estão acontecendo adequações de acessibilidade na estação de Várzea Paulista em Caieiras. Há também a reconstrução da estação de Francisco Morato que estão em fase de conclusão. Essas obras fazem parte do processo da CPTM de melhorar as estações para todos passageiros e colaboradores, mantendo a segurança e o conforto deles”, explica Lima.
Mesmo com as obras, a estação continuará operando em pleno funcionamento mantendo os intervalos de trens normalmente. A chefe do departamento de projetos e edificações da CPTM, Marcela Alonso, de 41 anos, explica que isso será possível devido ao cronograma de efetivação da obra que acontecerá em quatro fases. “Nós separamos a reestruturação da estação em quatro fases. A primeira será a adequação das áreas internas como os vestiários. Em seguida a adequação da bilheteria provisória mantendo assim o funcionamento da estação para que na terceira fase seja possível restaurar a bilheteria oficial. Na última fase, já teremos o corpo todo da estação restaurado e concluiremos com a reforma da plataforma central”, explica.
Ela comenta que para cada fase da obra haverá a interdição do espaço em que as adequações serão feitas para que seja possível fazer a troca das telhas da estação em conjunto com a reforma.
Segundo Lima, as intervenções no espaço foram analisadas e aprovadas pelos Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT) e pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Jundiaí. A empresa terceirizada contratada pela CPTM para realização da obra é especializada em restaurações.
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