Nesta quarta-feira, 30 de janeiro, a Prefeitura de São Paulo publicou uma portaria que autoriza o cancelamento de cartões do Bilhete Único em caso de fraude e impõe novos limites de recarga.
A medida passa a valer já a partir da próxima sexta-feira, 1° de fevereiro, e tem como objetivo restringir o acesso de fraudadores do cartão e a comercialização irregular de créditos e cartões, pratica criminosa que onera o sistema de transporte.
Para evitar novas fraudes serão impostos limites de crédito para a recarga de alguns tipos de cartões. A medida será válida para os Bilhetes Únicos comuns, que não são personalizados, ou seja, que não possui dados pessoais, para o vale-transporte e cartão de estudante emitidos até 2013.
Esses bilhetes serão recarregados com no máximo dez tarifas, isto é, R$ 43,00. Antes, o valor da recarga máxima era de R$ 350,00.
Quem tiver saldo acima de R$ 43,00 em um desses três modelos de bilhete terá quatro meses para utilizar esses créditos. Após esse período, os cartões com carga acima deste valor não serão mais aceitos em todo o sistema. Para recuperar o saldo restante em caso de não utilização, o passageiro deverá solicitar um novo cartão.
✅ Atenção! Os cartões sem personalização ou emitidos até 2013 terão novo limite de saldo de crédito COMUM: 10 tarifas, o equivalente a R$ 43,00 no valor atual.
💳 Já o Bilhete Único personalizado com nome e foto não terá alteração. Saiba mais: https://t.co/byHM9p73KX pic.twitter.com/IxLLpeM0yT
— São Paulo Transporte (@sptrans_) 1 de fevereiro de 2019
😲 Ainda não tem o Bilhete Único Comum personalizado? Obter a 1ª via, que é gratuita, é fácil!
📝 Cadastre-se em: https://t.co/0FwEtIcpKL
🏪 Com o cadastro completo e sem pendências, você retira o cartão em qualquer um dos postos. Confira os endereços: https://t.co/mlUWNecnSh pic.twitter.com/YJLEAeBnQx
— São Paulo Transporte (@sptrans_) 1 de fevereiro de 2019
“Hoje o fraudador tem um limite de até R$ 350 para o cartão. Então se ele paga no mercado negro um cartão vazio por R$ 15 e ele completa com carga de até R$ 350, ele tem uma margem boa para negociar a venda desse cartão, para ter um lucro razoável. A partir do momento que você limita em R$ 43 não sobra margem de manobra para ele ter grandes lucros e também não sobra margem para quem tem um cartão desse grande economia”, disse o secretário municipal de Transportes, Edson Caram.
Os passageiros que possuem cartão personalizado ou que foram emitidos após 2013 não enfrentarão problemas para recarregar o valor máximo R$ 350.
De acordo com o secretário municipal de Transportes, o objetivo da Prefeitura de São Paulo agora é criar um sistema invulnerável para bloquear cartões com créditos fraudados assim que forem usados pela primeira vez.
Segundo o secretário, o passageiro que tiver o cartão bloqueado por fraude deve comparecer ao posto da SPTrans, se identificar e autorizar que o cartão seja enviado para a perícia para descobrir se trata-se de um bilhete clonado ou legal.
“Se for um cartão legal, você vai receber seu dinheiro de volta e vai passar para um cartão novo e acabou. Se for um cartão fraudado, o bilhete é apreendido, você não terá reembolso do dinheiro e cartão será incinerado”, justificou.
Leia também
– Aprenda como consultar online o status do seu Bilhete Único no site da SPTrans
– Colisão no monotrilho danifica dois trens na estação Jardim Planalto da Linha 15-Prata
Siga o Rede Noticiando
Quer saber mais notícias sobre o transporte público?
Curta a nossa página no Facebook.
Siga o @RedeNoticiando no Twitter.
Siga o nosso perfil @redenoticiando no Instagram.
Assine o nosso canal Rede Noticiando no YouTube.