A cidade de São Paulo ainda não vai conseguir colocar 100% da frota de ônibus nas ruas, em razão do afastamento de funcionários do grupo de risco.
O secretário de Mobilidade e Transportes da Capital, Edson Caram, disse que neste momento é impossível colocar 100% da frota habitual de veículos em operação. O número representa quase 13 mil ônibus, o motivo é o afastamento de funcionários das empresas que fazem parte do grupo de risco.
Na manhã desta quarta-feira, 10 de junho, aconteceu uma reunião entre a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, o Sindmotoristas, donos de empresas de ônibus e representantes da Câmara de Vereadores, sobre a quantidade de veículos em circulação na cidade, para evitar a superlotação e o risco de contágio maior do novo coronavírus (Covid-19) de motoristas, cobradores, fiscais e passageiros.
De acordo com o site Diário do Transporte, o sindicato entendeu a questão, mas vai cobrar fiscalização mais intensa e pedir aumenta da oferta de ônibus sempre que houver mais funcionários disponíveis.
As empresas divulgaram uma estimativa de que são aproximadamente 12% dos funcionários da operação afastados.
A capital opera com 92% da frota de ônibus nesta quarta-feira, dia 10, o que representa um acréscimo de 1.705 veículos a mais, totalizando 11.828 ônibus em operação.
SPTrans
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