Em tempos de sucessos instantâneos, muitas músicas sobrevivem tempo suficiente para fazer história
Em tempos de TikTok, um hit ganha uma repercussão absurda repentinamente e desaparece na mesma velocidade, e alguns têm pouco mais de um mês de sucesso. Mesmo em tempos de sucessos instantâneos, muitas músicas sobrevivem tempo suficiente para marcar uma geração. Na contramão da realidade atual, na história musical brasileira, alguns hits são tocados até hoje em festas de aniversário, shows, protestos e na playlist daqueles que não vivem só de novidade.
Quem nunca cantou a plenos pulmões uma música de Bryan Adams, Nirvana, The Beatles, Legião Urbana ou até Sandy e Junior não sabe o que é voltar no tempo, sem precisar de muita coisa. Para muitos, os hits foram a companhia na infância em momentos mais solitários, seja no descanso, ou ao se recuperar de sintomas de bronquite ou outras doenças comuns entre crianças.
Tem umas que surgem sempre em rodas de violão, que dividem opinião e já viraram até piada, como o trecho de Menina Veneno, de Ritchie, que fala do “abajur cor de carne”, ou “tocando B.B. King sem parar”, da clássica Noite de Prazer, de Cláudio Zoli. Sem esquecer dos trava-línguas que fizeram sucesso, como o “Aserehe ra de re, de hebe tu de hebere seibiunouba mahabi, an de bugui an de buididipi”, do hit Ragatanga, que marcou o início dos anos 2000 aqui na terrinha.
São tantos os sucessos que marcaram gerações durante todos esses anos que é difícil escolher alguns. Programas como Disk MTV eram a alegria dos jovens nos anos 2000, com hits que faziam qualquer um ficar vidrado, sem piscar os olhos, como os clipes da Madonna, Backstreet Boys, Britney Spears, Christina Aguilera, Lady Gaga e a maravilhosa Beyoncé. Atemporais, os clipes de Michael Jackson eram um evento à parte, completos no quesito dança, música, voz e performance.
Para relembrar os videoclipes que marcaram gerações e influenciaram, com toda a certeza, as dancinhas do TikTok de hoje, separamos 10 indicações para relembrar um tempo que traz muita saudade, mas também muito talento revelado.
1 – Remember the Time – Michael Jackson
Não dá para falar de videoclipes que marcaram época sem citar o clássico Remember the Time, de Michael Jackson. Simplesmente porque ele é impecável e feito para quem deseja mesmo imergir na história, viajar no tempo e passear sem sair do sofá. São quase 10 minutos de clipe, como se fosse um curta-metragem musical, com a participação do icônico Eddie Murphy.
2 – Hung Up – Madonna
Falar de músicas que marcaram época e não lembrar de Madonna é completamente impossível. Tudo que é feito em músicas e videoclipes até hoje é inspirado na musa, que polemizou muito em sucessos como Material Girl (1984), Erotica (1992), Secret (1994), Bedtime Story (1995), Frozen (1998), Nothing Really Matters (1999), Music (2000) e Hung Up (2005), que só a introdução já é uma viagem no tempo.
3 – Dancing Queen – Abba
Quando toca a introdução de Dancing Queen, da banda sueca Abba, em qualquer lugar, é possível ver uma lágrima cair dos olhos de alguém. Brincadeiras à parte, a canção é mais que um hit, é um símbolo dos anos 70.
4 – Bohemian Rhapsody – Queen
As músicas da banda Queen eram um tiro no estômago, como dizem por aí. Preocupadíssimos com a qualidade musical das suas canções e visual dos seus clipes, fizeram muito mais que músicas, produziram hinos que marcaram gerações e impactam jovens até hoje. No quesito videoclipe, o resultado sempre foi inesquecível, com destaque para Love Of My Life, Somebody To Love, Crazy Little Thing Called Love, The Invisible Man, Innuendo, Radio Gaga, I Want To Break Free e, claro, Bohemian Rhapsody.
5 – Blaze Of Glory – Jon Bon Jovi
Se é para falar de músicas que marcaram gerações, não se pode esquecer jamais de falar do clássico de Bon Jovi, Blaze Of Glory, que só na introdução levanta pelinhos nos braços de muitos fãs de carteirinha. O clipe foi um sucesso imenso em tempos de MTV, e se tornou inesquecível na memória de muitos.
6 – Emotion – Destiny’s Child
Muitas músicas das Destiny’s Child marcaram gerações e seus clipes também, como Soldier, Say My Name, Survivor e Lose My Breath. Os vídeos contavam historinhas felizes, tristes e frustrantes, como é o caso da música Emotion, um ícone na carreira delas, que embalou muitas dores de cotovelo por aí.
7 – Miss You Love – Silverchair
No quesito dor de cotovelo, muitas bandas de rock se destacaram nos anos 2000, com músicas impossíveis de serem esquecidas. Estamos falando de canções que arrancam lágrimas de adolescentes até hoje, como Miss You Love, da banda australiana Silverchair, com seus clipes melancólicos, escuros e eternos. Outras bandas se destacaram também na época pela melancolia e qualidade de videoclipes, como Creed, Linkin Park, Evanescence e Limp Bizkit.
8 – Do the Evolution – Pearl Jam
Quando começa a tocar o clássico Do the Evolution, do Pearl Jam, já não dá mais para permanecer sentado. A música é atemporal e marcou a adolescência de muita gente. O clipe, um capítulo à parte, que só quem já assistiu pode falar sobre o impacto visual gerado pela crítica social presente no enredo, marca registrada da banda.
9 – Gita – Raul Seixas
Quando o videoclipe era uma novidade para lá de inicial, Raul Seixas já fazia história, com seus clipes cheios de efeitos visuais e bem-humorados. O músico nunca economizou nos detalhes, e utilizava tudo que tinha de mais moderno à sua disposição. Com destaque para Gita, uma obra marcante e enigmática. Um tesouro da música brasileira.
10 – Envolver – Anitta
Não tem como falar em músicas que marcam gerações sem falar em Anitta, que trouxe uma visibilidade incrível muito recente para o Brasil, quando chegou ao topo no ranking global do Spotify. Muito profissional, criteriosa e multifacetada, Anitta é uma marca da geração atual, com músicas que grudam como chiclete na cabeça e ficam na história, como o Show das Poderosas, que consagrou a artista em território nacional.
A música tem o poder de falar por nós quando as palavras faltam, de revelar sentimentos, despertar emoções e atitudes. Um remédio natural, que nos ajuda a viajar no tempo e refletir sobre a impermanência da vida. Chegando à conclusão que certo mesmo na vida, só a mudança. Mesmo que não tenham inventado ainda a máquina do tempo, ainda bem que inventaram a música.
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