A CPTM divulgou na edição da última terça-feira, 5 de novembro, a Homologação da licitação e Adjudicação e Extrato de Contrato para o fornecimento de estribo de porta para os trens da série 7000.
A empresa contrata para tal é a CAF, que também foi a responsável pela fabricação das composições. O valor da ação é de R$ 369.684,00 e o contrato vale por 240 dias.
Os trens da série 7000 operam atualmente nas linhas 9-Esmeralda, 10-Turquesa e 12-Safira.
O que é estribo?
Estribos sãos os redutores instalados nos trens para reduzir o tamanho do vão entre o trem e a plataforma.
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Esta questão do vão entre a plataforma e as carruagens começou em São Paulo com trens usados espanhóis da década de 70, que tinham a bitola Ibérica e começaram a rodar após 1996, e largura dos carros inferior ao padrão brasileiro.
Estamos considerando a largura padronizada dos carros para os três de 3,15 m (Budd) (padrão brasileiro). Não confundir com os trens suburbanos usados espanhóis da Linha 10-Turquesa CPTM-SP e alguns da SUPERVIA-RJ de 2,9 m que possuem um estribo (gambiarra) em frente ás portas para compensar o vão com a plataforma.
Isto desmente as explicações sem fundamento oficiais de alguns de que o motivo eram os trens cargueiros serem mais largos, visto que eles são os mesmos, pois enquanto existiam as composições Budd que trafegavam de Francisco Morato até Paranapiacaba até a década de 90 não as possuíam, e ainda existem composições desta para se comprovar esta afirmação.
Quem deve especificar e fiscalizar a largura das carruagens deveria ser o licitador, e não os fabricantes (CAF), que deveriam colocar estes artefatos sem cobrar.
Em tempo, A norma que dispõe da acessibilidade e ergonomia em trens urbanos é a NBR-14021 da ABNT, e no item: 5.6.4 – Vão e desnível entre o trem e a plataforma 10 cm no máximo (horizontal) e 8 cm no máximo de desnível (vertical), porém ela é omissa com relação ao comprimento máximo do estribo.