A Prefeitura da cidade de São Paulo pediu ao Tribunal de Justiça de São Paulo que investigue o caso em quem uma empresa que tem como endereço uma barbearia no interior do Estado conseguiu suspender a licitação dos ônibus na capital paulista.
A licitação, que previa a concessão por 20 anos das linhas de ônibus, é a maior desse tipo no país, com valor de R$ 71,14 bilhões. Ela foi suspensa na noite do último dia 22 de janeiro, um dia antes da abertura dos envelopes com a oferta das empresas interessadas em participar do certame.
A Justiça recebeu sete ações contra as regras, e atendeu duas. Uma dessas ações é da empresa Costa Atlântica Brazil Locadora e Transporte Coletivo. O site da Junta Comercial indica que a sede da empresa fica na Avenida Waldomiro de Carvalho, 439, em Itapetininga, no interior do Estado. No local, no entanto, funciona uma barbearia.
A prefeitura informou que a Costa Atlântica desistiu da ação e que, no momento, a licitação está suspensa por uma ação popular movida por Romero Teixeira Niquini, que atuou no ramo dos transportes entre 1990 e 2000.
O Ministério Público abriu inquérito para apurar problemas na licitação dos transportes.
Sem licitação, o sistema de ônibus da capital continua funcionando na base de contratos emergenciais que já custaram até agora R$ 35 bilhões de reais.
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