Participantes da licitação de ônibus em São Paulo pedem valor máximo de remuneração previsto

Participantes da licitação de ônibus em São Paulo pedem valor máximo de remuneração previsto
Ônibus da Linha 8017/10 (Foto: Régis Vinícius/Ônibus Brasil)

Nesta segunda-feira, 25 de março, a Prefeitura de São Paulo através da Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT) abriu os envelopes com as propostas das empresas interessadas em participarem da licitação dos ônibus na capital. O certame não teve nenhuma concorrência e as empresas estão pedindo o valor máximo de remuneração possível permitida na licitação.

Um teto máximo para a tarifa de remuneração havia sido criado pela prefeitura. Como exemplo podemos exemplificar da seguinte forma: Dos R$ 4,30 que o passageiro paga, a empresa ofereceu R$ 3,50, que seria o reembolso, e estaria no teto limite previsto.

As empresas que participaram da licitação são as mesmas que concorriam anteriormente, desde o início da disputa e quase todas pediram o teto.

Algumas empresas, que possuíam dívidas tributárias e previdenciárias, renegociaram as dívidas com a Fazenda Pública e conseguiram entrar na licitação. Outros abriram novas empresas para participar da licitação

O lote D7 foi único em toda a licitação dos transportes da cidade que recebeu duas propostas e, mesmo assim, sem tanta concorrência. Isso porque, a empresa que opera originalmente a região, Imperial Transportes Urbanos , está com problemas fiscais junto à União e vem apresentando problemas financeiros, com atrasos de pagamentos de salários e a fornecedores. Assim, a Transunião, empresa que opera originalmente outra área da cidade, ofereceu uma proposta de operação “quase de última hora”.

A Imperial entrou com recurso pelo fato de ter sido desclassificada na concorrência e, por isso a proposta de tarifa do lote D7 não foi aberta no dia 15 de março, quando foram revelados os valores oferecidos por todas as outras ex-cooperativas.

O secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, disse que o pedido pelas empresas, apesar de estar no teto, faz sentido. “Entrar no mercado de São Paulo não é simples, muita gente se assusta com isso. O importante é que (o que foi pedido pelas empresas) está dentro do limite de preço da prefeitura, as empresas estão trabalhando neste sentido. Estão concordando com o preço previsto na prefeitura”, disse ele.

A partir de agora será criado, ainda, um fundo de participação das empresas para gerir os terminais de ônibus: serão R$ 174 milhões que serão aplicados na modernização dos terminais, na comercialização de bilhetes e para investir na inteligência do serviço, já que a satisfação dos passageiros será um dos fatores que irá impactar no lucro das empresas.

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Igor Roberto

Estudante de Direito e formado em Gestão Pública, com mais de 10 anos de experiência como setorista especializado em mobilidade e transportes. Apaixonado por informar e debater soluções para os desafios urbanos, é o criador da Rede Noticiando, um portal de referência para quem busca entender e acompanhar as principais novidades e tendências do setor. Quer falar com o Igor? Envie e-mail para [email protected]

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