abril 19, 2024

No sábado, 23 de março, durante uma visita à Indaiatuba onde entregou unidades básicas de saúde, o governador João Doria reafirmou que o Trem Intercidades (TIC) será implantado na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Doria só não deu prazo de quando isso deve acontecer efetivamente.

Doria foi questionado sobre o trecho da ferrovia em Americana, que está sob a concessão da Rumo, que não tem demonstrado interesse em disponibilizá-lo para o transporte de passageiros.

“A Rumo vai ter que tomar o rumo e vai seguir a mesma linha do governo”, disse o governador de São Paulo.

O projeto do Trem Intercidades foi abraçado pela gestão Doria ainda na época da campanha eleitoral, mas ainda não teve seu cronograma revelado pelo governo. A informação que se têm é que a primeira linha, que seguirá por Jundiaí e terminaria em Campinas, isso em uma primeira fase, chegando em Americana.

O governo do Estado deve lançar um chamamento público, ainda este ano, para manifestação de interesse do setor privado na formação de uma Parceria Público Privada (PPP) para a implantação do Trem Intercidades, entre Americana e São Paulo, passando também por Campinas e Jundiaí.

A Rumo, que administra o trecho ferroviário no Interior, já tem avaliação de que Americana não comporta tráfego adicional de trens na linha que corta a cidade. “Eu não tenho essa informação da Rumo. Ademais, essa é uma decisão nossa. Se a nossa decisão for essa, a Rumo vai ter que tomar o rumo e vai seguir a mesma linha do governo”, declarou o governador jornal Correio Popular.

“Não será a Rumo ou qualquer outra empresa que vai determinar ao governo o que ele pode ou não fazer. Nem a velocidade do que temos que fazer. Eles serão parceiros, eu tenho absoluta certeza disso“, completou o governador.

A Rumo Logística, concessionária de cargas, declarou em nota que A empresa já concordou em ceder espaço entre Jundiaí e Campinas que “tem pequeno tráfego de cargas e pode ser compartilhado“. Com relação ao trecho de Americana, a empresa não concorda com o compartilhamento da malha ferroviária “Em trechos de grande densidade de cargas, o compartilhamento se torna inviável. Nesses casos, o mais adequado seria a construção de uma via exclusiva para passageiros, que ficaria a cargo do Estado ou do futuro operador do trem de passageiros”

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Igor Roberto

Graduando em Direito, formado em Enfermagem e Gestão Pública. É o criador do Rede Noticiando e escreve sobre temas relacionados à mobilidade urbana no Estado de São Paulo. Quer entrar em contato com o Igor? Envie um e-mail para [email protected]
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