De acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), Osasco lidera há dois anos o número de lançamentos de empreendimentos na região metropolitana de São Paulo. Em 2018, foram 2,5 mil unidades — mesmo número do ano anterior. O valor, no entanto, subiu 9%, saindo de R$ 5,7 mil por metro quadrado para R$ 6,2 mil.
A vice-campeã é Barueri, com 2 mil lançamentos e um valor de R$ 6 mil por metro quadrado. Em seguida está Cotia, com 1,5 mil habitações, na média, de R$ 3,7 mil/m². Guarulhos e Diadema, antes líderes no número de apartamentos lançados, ficaram de fora do pódio.
Depois de períodos instáveis, o setor imobiliário começa a dar sinais de recuperação. Um dos motivos é a queda de juros para financiamento. Nos primeiros cinco meses de 2019, o volume de financiamento de imóveis com recursos da poupança cresceu quase 40% e ultrapassou R$ 27 bilhões. Esse dinheiro financiou a compra de 104 mil imóveis no país — 31% a mais do que no mesmo período de 2018. Para quem quer um preço ainda mais em conta, pode optar pelo leilão de apartamento — essa operação exige conhecimento do setor, mas pode render bons negócios.
Apesar dos sinais de recuperação do setor imobiliário, o que se tem ainda é uma desconfiança do setor de construção civil. Para se ter uma ideia, em 2016 as empresas realizaram incorporações, obras e/ou serviços no valor corrente de R$ 318,7 bilhões. O último dado, de 2017, mostrou que houve um encolhimento no setor: a atividade da construção gerou R$ 280 bilhões em valor de incorporações, obras e serviços. No ano de 2013, o mercado estava em plena expansão, com um valor obtido de R$ 357,7 bilhões.
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