A cibersegurança está em destaque no mercado. Isso porque utilizamos a tecnologia a todo o momento, armazenamos os dados na nuvem e estamos cada vez mais conectados.
Neste cenário, a preocupação primordial das empresas é proteger seus negócios e suas operações de ataques cibernéticos. Nesse sentido, os profissionais da defesa cibernética são cada vez mais importantes para o mercado.
Por exigir conhecimento amplo dos sistemas, o salário de um profissional de cibersegurança é até 20% maior do que os demais profissionais de TI, o que torna a profissão ainda mais atrativa.
Confira os conhecimentos técnicos (ou hard skills) que as empresas procuram em seus profissionais de cibersegurança.
Principais hard skills da cibersegurança
O Fórum Econômico Mundial considera a cibersegurança uma área de risco emergente. Ou seja, além da alta demanda, o mercado precisa de profissionais preparados para enfrentar as constantes ameaças online.
Preparar-se para interceptar um ataque cibernético exige conhecer a infraestrutura do sistema e suas funções. Além disso, é necessário entender quais as possíveis origens de um ataque e como ele afeta o sistema.
A rotina de um profissional de cibersegurança envolve basicamente:
- A análise de dados e sistemas;
- O uso das ferramentas de defesa cibernética;
- Criar, manter e controlar acessos e contas;
- Encontrar problemas nas redes de computadores etc.
Assim, confira quais hard skills formam o perfil de um considerado adequado. Estas skills o capacitarão para identificar e mitigar um ataque cibernético, seguindo a rotina acima.
Administração de sistemas e redes
O software de computador e outros aplicativos são ferramentas integrais para as empresas. Por isso, é aconselhável consumir o máximo possível de conhecimento sobre estes sistemas.
Ao aprender a executar, configurar e manter bancos de dados, redes e servidores web, o profissional estará melhor preparado para implantar procedimentos de segurança para teste de vulnerabilidades.
Sistemas operacionais
Sistemas operacionais são o princípio da cibersegurança. Os mais utilizados são sistemas de desktop (Windows, Linux, MacOS etc) e mobile (Android, iOS etc).
Um profissional de cibersegurança deve estar familiarizado com os principais sistemas operacionais, tanto de desktop quanto de mobile. Assim, estará habilitado a manusear qualquer sistema que a organização utilizar ou em que o ataque acontecer.
Programação
Compreender as principais linguagens de programação, como HTML, SQL, PHP e Javascript, fornecerá um entendimento amplo sobre o funcionamento do sistema.
Isso porque muitos ciberataques são realizados com códigos que burlam os sistemas. Especializar-se com esse conhecimento permitirá encontrar vulnerabilidades e mitigar ataques.
Segurança na nuvem
Atualmente, todos os dados de uma empresa ficam armazenados na nuvem. Portanto, a segurança na nuvem se tornou extremamente importante para o mercado da segurança da informação.
Saber usar os principais controles de segurança na nuvem capacita o profissional a identificar e mitigar riscos potenciais à segurança. Um profissional de cibersegurança habilidoso, saberá utilizar estes controles para criar uma defesa robusta contra ataques cibernéticos.
Inteligência artificial
À medida que os ataques cibernéticos aumentaram em volume e complexidade, a inteligência artificial ajuda os analistas de operações de segurança a ficarem à frente das ameaças.
A IA é capaz de analisar rapidamente milhões de eventos e identificar diferentes ameaças, desde malwares que exploram vulnerabilidades até comportamentos de risco que podem levar a um ataque phishing ou ao download de um código malicioso, por exemplo.
Essas tecnologias se aperfeiçoam com o tempo, utilizando experiências do passado para identificar novos tipos de ataques.
Dessa forma, ter conhecimentos sobre inteligência artificial tornou-se uma vantagem crítica no mercado da cibersegurança.
Como desenvolver as hard skills da cibersegurança
Agora que já vimos as principais hard skills para trabalhar com a cibersegurança, veremos as melhores formas de desenvolver estas habilidades.
A defesa cibernética exige muito conhecimento técnico. Portanto, o profissional que deseja entrar neste mercado deve estudar e se preparar para suprir as necessidades do mercado.
Nesse sentido, a graduação (tecnólogo ou bacharelado) fornece a base em conhecimento técnico de sistemas para exercer cibersegurança, tal como:
- elaboração e análise de protocolos
- prevenção e interceptação de ataques hackers
- manuseio de software
Assim, a graduação contém todas as informações técnicas que o profissional necessita para estar familiarizado com os recursos e cultivar habilidades que o destacaram como profissional.
Há também, cursos de capacitação que oferecem aulas em ambiente simulado. Estes cursos seguem o princípio de que a vivência ensina mais e gera confiança.
Assim, o profissional se sente menos ansioso ao exercer a função nos primeiros meses de contratação. Isso porque os cursos de capacitação costumam dar ao profissional uma vivência prática antes mesmo de começar a atuar na área.
Em conclusão, o profissional deve se atentar para que, tanto para a graduação quanto para o curso especializante, busque certificações renomadas. Elas abrirão mais portas de oportunidade e o transformarão em um profissional mais confiante.
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