Concrejato diversifica portfólio com obras de mobilidade urbana
Com a expectativa de retomada de investimentos em obras de mobilidade urbana no país, sobretudo no setor metroferroviário, a Concrejato Engenharia vem consolidando o seu plano estratégico de atuar mais fortemente em grandes obras especiais de infraestrutura.
Dois recentes projetos em São Paulo marcam esse novo período da empresa, no mercado há 40 anos. A companhia faz parte do Consórcio Concrejato-Alberoni e Arruda – contratado em dezembro de 2018 para construir até 2020 a estação Mendes-Vila Natal da linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) – e, no ano passado, concluiu a construção das estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União da linha 15-Prata do Metrô.
Dados recentes da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos mostram que o Brasil tem um banco de projetos de mais de 540 quilômetros de linhas de sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos que aguardam contratação nos próximos anos. O potencial desse mercado anima o presidente da Concrejato Engenharia, Rommel Curzio.
“A melhoria da mobilidade urbana nos centros urbanos é uma pauta prioritária dos governos e a Concrejato está apta para aumentar a sua presença nessas grandes obras de infraestrutura de transporte. No ano passado, entregamos com sucesso todo o acabamento e as estruturas metálicas de quatro estações do monotrilho de São Paulo e, de agora até o ano que vem, estamos mobilizados para executar a extensão da linha 9 de trilhos da CPTM, do trecho de Grajaú até Mendes, incluindo a construção de uma estação, linha aérea, via permanente e de um viaduto ferroviário”, afirma Rommel Curzio.
Obra da CPTM inclui instalação de novo AMV (Aparelho de Mudança de Via)
A estação Mendes-Vila Natal será a décima-nona estação da Linha 9-Esmeralda da CPTM e faz parte de um plano do governo estadual de estender o ramal em 4,5 quilômetros, atendendo moradores do extremo sul de São Paulo.
O consórcio Concrejato-Alberoni e Arruda foi selecionado para retomar a obra de prolongamento de um trecho de 1,98 quilômetros, com um custo de R$ 76 milhões. O trabalho foi iniciado em dezembro de 2018 e tem prazo de 18 meses de obras e 12 meses de operação assistida.
“As equipes já estão em atividade e devemos ter até 300 trabalhadores no pico da obra. Assumir uma construção que tinha sido iniciada por outra empresa e depois suspensa é sempre um desafio, mas estamos bastante otimistas. Estamos dando continuidade às estruturas de concreto e estruturas metálicas, enquanto as equipes de engenharia preparam os pacotes de acordo com os detalhes disponíveis e cronograma da obra”, conta o engenheiro civil Felipe Menezes, diretor de Operações da Concrejato Engenharia.
A Alberoni e Arruda é responsável pela instalação dos trilhos da linha férrea e a Concrejato, pelos demais itens. Fazem parte do escopo as obras civis da estação e do entorno, acabamento, cabines de bilhetagem, estruturas metálicas, gradis e muros perimetrais.
Além disso, a empresa realizará a parte de sistema elétrico (incluindo a linha aérea com cabos elétricos das linhas de tração aérea, responsáveis por movimentar as locomotivas), automação, semáforos e ainda a compra e instalação de um equipamento importado, o AMV (aparelho de mudança de via).
“Em relação à gestão da rotina da obra, aproveitamos as experiências positivas que deram certo na obra do monotrilho da Linha 15 para aplicá-las com as nossas atuais equipes. Inclusive adquirirmos um novo sistema de ERP mais moderno e eficiente. Todo o planejamento segue as metodologias e ferramentas de lean construction, gestão à vista e algumas metodologias próprias de gestão”, diz Felipe Menezes.
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