Na contramão do que acontece com a maioria das multinacionais com operações no Brasil, que trazem executivos de suas unidades no exterior para assumir postos de direção no País, a Marcopolo, líder internacional da fabricação de carrocerias de ônibus, está exportando talentos e a expatriação faz parte do plano de carreira na empresa.
O mais recente exemplo é do diretor de Recursos Humanos da empresa, Thiago Deiro, que desde o início de abril assumiu a posição de CEO da Volgren, unidade da Marcopolo na Austrália e maior fabricante de ônibus da Oceania. De 2010 até agora, a empresa já expatriou 613 profissionais para os mais diferentes postos e atividades, para 16 países, como África do Sul, Argentina, Austrália, Chile, China, Colômbia, Egito, Emirados Árabes, Índia, Malásia, México, Peru, Portugal, Rússia e Uruguai.
Segundo Alessandro Ferreira, gerente de Recursos Humanos da Marcopolo, a expatriação possibilita experiência profissional e cultural enriquecedora e amplia o expertise do colaborador, além de proporcionar o desenvolvimento de novas habilidades técnicas e comportamentais. “A ‘exportação’ de talentos brasileiros é muito importante porque amplia a sua visão com relação à carreira e, para a companhia, forma um profissional com visão mais ampla e sistêmica”, destaca.
A expatriação de colaboradores mostra o potencial da operação brasileira da Marcopolo para contribuir com os objetivos da empresa em escala mundial, garantindo o alinhamento de todas as unidades estrangeiras no cumprimento dos planos estratégicos através da padronização de processos críticos definidos como o ‘Marcopolo Way’. Além disso, amplia a perspectiva profissional e cultural, característica fundamental para um líder global, retendo e atraindo novos talentos para a empresa.
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