Sampa Jazz Fest 2018

O Festival Sampa Jazz Fest ocupa a cidade com música, arte, palestras e intercâmbio musical, no Espaço Itaú de Cinema Augusta e na Casa das Caldeiras.

Em sua terceira edição, o Sampa Jazz Fest irá promover shows e apresentações com diferentes instrumentistas, nacionais e internacionais que produzem diversos gêneros musicais, mas todos com algo em comum: trazem como influência em seus trabalhos o jazz e o blues.

O evento tem como característica convidar nomes consolidados na cena e unir com músicos do país. A atração principal de 2018 é um dos músicos mais conceituados do jazz contemporâneo, o baixista, compositor e cantor camaronês Richard Bona.

Um dos mais criativos artistas brasileiros, o alagoano Hermeto Pascoal fará apresentação, pela primeira vez, no Sampa Jazz Fest. Com mais de oito mil músicas escritas,  o compositor, arranjador e multi-instrumentista é tido como um dos grandes gênios da música brasileira. O músico será uma das grandes atrações do terceiro dia do festival, na Casa das Caldeiras. Na ocasião, o músico apresenta o disco “Natureza Universal”.

Além de Hermeto Pascoal e Richard Bona, o festival promete um line-up com shows inesquecíveis. O instrumental dançante Bixiga 70, Carol Panesi, Meretrio, Nelson Ayres Big Band e Dani Gurgel irão se apresentar durante o evento. Dedicado ao jazz e à música instrumental, o Sampa Jazz Fest trará a São Paulo, além dos artistas convidados, a presença de importantes nomes do mercado musical mundial.

Um dos destaques da 3ª edição do festival será o tradicional networking promovido em parceria com a Brasil Música e Artes e a Apex Brasil. Essa ação tem como prioridades, o debate de ideias e a troca de experiências, durante as palestras e a rodada de negócios que acontecerão na quinta, dia 20 de setembro, e na sexta, dia 21 de setembro, no Espaço Itaú de Cinema Augusta. Entre os temas a serem debatidos estão “Mercado Europeu do Jazz e Circuito de festivais de Jazz Brasileiros”.

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Como de costume, o festival promoverá uma rodada de negócios que contará com a participação de profissionais do mercado nacional e internacional, jornalistas, diretores de festivais e proprietários de casas de espetáculos.

“Tal ação tem se mostrado muito eficiente, uma vez que artistas participantes das edições anteriores, através de suas apresentações e de sua participação no evento, expandiram suas redes de conexão com o mercado da música e viabilizaram turnês internacionais. Podemos citar como exemplo: o Trio Corrente (em 2016, através desse networking promovido pelo festival viabilizou uma turnê em diversas cidades da Europa e da Coreia do Sul) e Hermeto Pascoal (que através de uma das edições do Sampa Jazz Fest, recebeu um convite para se apresentar em um dos maiores festivais do mundo, o ‘Jazz à Vienne’ e, ainda, uma turnê pela Europa)”, afirma o curador do festival, Daniel Nogueira.

O Sampa Jazz Fest abre no dia 20 de setembro, no Espaço Itaú de Cinema, às 20h, com a curadoria e direção artística de Daniel Nogueira (saxofonista, integrante das bandas Projeto Coisa Fina e Bixiga 70, produtor e empresário). Personalidades de diversos setores que tem na música a inspiração para criar, inovar e construir irão apresentar e discutir suas ideias, durante o Sampa Jazz Fest. São Paulo foi a cidade escolhida, por ser a maior metrópole da América Latina e centro multicultural brasileiro.

Produzido pela Inhaus Entretenimento, o projeto busca ampliar a percepção do público e das possibilidades artísticas, contribuindo para estimular a troca de ideias e experiências únicas, além de ser uma plataforma de ativação para empresas. Nessa edição, o festival conta com o patrocínio das marcas Itaipava, Tanqueray, Johnnie Walker e TNT, e também o apoio da Casal Garcia e Easynvest.

“Buscamos com o Sampa Jazz, incentivar e explorar a pluralidade cultural promovida por esse gênero musical, agregando um público de todas as idades e oferecendo oportunidades para novos expoentes da música crescerem”, diz Juliano Libman, da Inhaus Entretenimento.

Sobre as atrações 

Dia 20 de setembro – Espaço Itaú de Cinema

Nelson Ayres Big Band

O pianista, regente e compositor Nelson Ayres é amplamente reconhecido como umas das personalidades mais importantes da musica instrumental brasileira contemporânea, um constante inovador.

Durante dez anos foi maestro da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, e o principal responsável por seu enorme sucesso. Tem regido frequentemente outras orquestras no Brasil e no exterior, incluindo a Orquestra Filarmônica de Israel.

Em 1973 a cidade de São Paulo foi surpreendida pelo aparecimento de uma orquestra muito diferente de tudo o que existia na época. A Nelson Ayres Big Band não tocava para dançar, não tinha cantores, e tocava um repertório exclusivamente instrumental, mesclando jazz e música brasileira.

Há alguns anos, a orquestra retornou aos palcos do país, com 16 grandes solistas num encontro de várias gerações: músicos que fizeram parte da big band original, como Carlos Alberto Alcântara, músicos que assistiam as apresentações, como Ubaldo Versolato e Nahor Gomes, e grandes talentos que sequer haviam nascido na época, como o saxofonista Cássio Ferreira e o trompetista Rubinho Antunes. Todos unidos pela mesma paixão de fazer música juntos, revivendo um repertório exuberante e bem humorado.

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Dani Gurgel Quinteto

A artista junta sua experiência como saxofonista de big bands e baixista de bandas de rock, no mesmo caldeirão que seu trabalho contínuo como fotógrafa e diretora, misturando com diversas influências e servido com determinação.

Dani Gurgel já levou sua música ao Tokyo Jazz Festival, Festival Jazz a La Calle (Uruguai), Festival de Jazz del CCPA (Paraguai), Fiesta del Libro y la Cultura (Colômbia), Billboard Live Osaka, Bogui Jazz (Madrid), Café Vinilo (Buenos Aires). Além dos concertos internacionais, Dani Gurgel tocou em palcos brasileiros, como Sesc Pompeia, Festival Amazonas Jazz, Sesc Vila Mariana, Sesc Pinheiros, Festival Bossa & Jazz, TEDx e Auditório Ibirapuera.

Dia 21 de setembro – Espaço Itaú de Cinema

Meretrio

Formado por músicos de São Paulo, o trio lançou seis discos em sua carreira e esteve fixo na Europa nos últimos três anos, onde gravou seu último disco “Óbvio”, recebendo quatro estrelas da revista Downbeat e entrando para a lista de melhores discos do ano em 2017.

O grupo já tocou em palcos importante do mundo, como Sendesaal (Bremen), Ebe Jazz Fest (Munich), Porgy and Bess (Vienna), Bayerisches Jazz Weekend (Regensburg), Jazz na Fábrica (São Paulo), Savassi Jazz Festival (Belo Horizonte).

Em 2018, Meretrio iniciou um novo projeto mesclando loop-machine, trombone, guitarra, baixo e bateria. A motivação por trás deste experimento é compor um tipo de música que se diferencia do som familiar do Meretrio, onde melodias e harmonias podem ser combinadas em tempo real resultando em novos e improváveis sons.

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Carol Panesi

A música está em todos os contextos. Para a violinista carioca, a máxima de Hermeto Pascoal faz todo sentido. O primeiro alumbramento sonoro aconteceu em casa. Som da aura: violão e voz de seu pai entoando canções de Vinicius e Tom.

Carol Panesi foi integrante da “Itiberê Orquestra Família” e do “Itiberê Zwarg & Grupo”. Com esses projetos, viajou por vários lugares do Brasil e do estrangeiro. Compartilhou seus conhecimentos como monitora do projeto didático idealizado por Itiberê, a Oficina da Música Universal por 7 anos.

Gravou CDs, DVDs e dividiu o palco com grandes nomes do cenário musical brasileiro e internacional, dentre eles Hermeto Pascoal, Daniela Spielmann, Chico Chagas, Gabriel Grossi, Nicolas Krassik, Edu Lobo, Clarice Assad e Jongo da Serrinha.

A musicalidade desta multi-instrumentista se destaca pela capacidade de fazer soar as nuances dos mais variados contextos por onde ela transita. Ao violino, piano ou trompete, a música é o farol que guia Carol.

Dia 22 de setembro – Casa das Caldeiras

Bixiga 70

A banda Bixiga 70 retorna aos palcos do Sampa Jazz Fest apresentando seu quarto álbum lançado, denominado “Quebra Cabeça”. Desde seu terceiro e último disco, lançado há três anos, o Bixiga 70 fez mais de cem shows ao redor do mundo.

Tocou em festivais como Glastonbury, North Sea Jazz Festival, Roskilde, Womex, Jazz à Vienne, Womad (Austrália/Nova Zelândia), fez várias apresentações na França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Dinamarca, Suécia, EUA, Marrocos, Índia, sem contar os espetáculos memoráveis Brasil afora.

“Quebra-Cabeça” (Deck), o quarto álbum da banda, é em boa parte fruto dessas andanças. Das trocas com músicos de diferentes países e das reflexões geradas pelos encontros da banda paulistana, situada no barro do Bixiga, com plateias tão diversas.

Todo processo para gravação, resultou em arranjos, texturas e sons mais complexos, sem perder as características que levaram o Bixiga 70 a ser elogiado pelo Guardian, Financial Times, Mojo, The Wire, entre outros veículos: a épica intensidade sonora, o bombardeio rítmico, as fortes raízes brasileiras misturadas ao funk, ao reggae, ao afrobeat, ao soul e outras tantas músicas dançantes.

Com “Quebra-Cabeça”, melhor disco da banda até aqui, o Bixiga 70 inova, mas repete a proeza dos álbuns anteriores: coloca o Bixiga no mundo e o mundo no Bixiga – não necessariamente nessa ordem.

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Richard Bona

Considerado um dos músicos mais conceituados do jazz contemporâneo, o baixista, compositor e cantor Richard Bona é conhecido por fundir as raízes do jazz às suas origens africanas.

Nascido em Camarões, Bona já tocou, gravou e excursionou com os guitarristas Larry Coryell, Mike Stern e Pat Metheny; pianistas Joe Zawinul, Herbie Hancock, Chick Corea, Jacky Terrasson e Bob James; saxofonistas Sadao Watanabe, Branford Marsalis e David Sanborn; violinista Regina Carter; vocalista Bobby McFerrin e com o trompetista Randy Brecker. Trabalhou com Quincy Jones e tem participação num dos discos de Stevie Wonder.

Sua relação com o Brasil é estreita. Já fez homenagem a Luiz Gonzaga e um de seus álbuns, Tiki, conta com a participação de Djavan, Helio Delmiro e Toninho Horta.

Esdras Nogueira

Saxofonista, produtor musical e cozinheiro, Esdras Nogueira tem três álbuns lançados: Esdras Nogueira Ao Vivo (2017), Na Barriguda (2016) e Capivara (2014). De uns tempos pra cá, Esdras Nogueira se estabeleceu como um dos grandes nomes da música instrumental brasileira.

Ex-integrante da banda Móveis Coloniais de Acaju, Esdras Nogueira está numa seleta lista de músicos que se apresentaram durante o período dos jogos, na Copa da Rússia.

No Sampa Jazz Fest 2018, Esdras Nogueira será acompanhado por Rodrigo Balduíno (baixo), Thiago Cunha (bateria) e Marcus Moraes (guitarra).

Serviço – Sampa Jazz Fest 2018

Acompanhe a programação abaixo ou pelo site do festival

Programação

20 de setembro – Espaço Itaú de Cinema – Augusta

– Dani Gurgel Quinteto
– Nelson Ayres Big Band
– Drinks by Adriana Pino

21 de setembro – Espaço Itaú de Cinema – Augusta

– Meretrio
– Atração
– Drinks by Adriana Pino

22 de setembro – Casa das Caldeiras

– Hermeto Pascoal
– Bixiga 70
– Richard Bona
– Esdras Nogueira
– DJs Papaléo, Peba Tropikal e Mary G
– Atrações, Experiências, Intervenções Culturais e muito mais

Dias: 20 de setembro (quinta-feira), 21 de setembro (sexta-feira) e 22 de setembro (sábado)

Horário: Dias 20 e 21 de setembro das 20h à 0h e dia 22 de setembro das 18h às 3h

Local: dias 20 e 21 de setembro no Espaço Itaú de Cinema Augusta e no dia 22 de setembro na Casa das Caldeiras

Abertura do local: Dias 20 e 21 de setembro às 20h e dia 22 de setembro às 16h

Endereço:

Espaço Itaú de Cinema – Rua Augusta, 1475
Casa das Caldeiras – Avenida Francisco Matarazzo, 2000

Capacidade: Dias 20 e 21  de setembro (400 pessoas) e no dia 22 de setembro (1200 pessoas)

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Ingresso:

Espaço de Cinema Itaú (Augusta) – R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada)

Casa das Caldeiras – 1º lote R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)

Site para venda de ingressos:

Dia 20 e 21 de setembro – Compre aqui

Dia 22 de setembro – Compre aqui

Telefone para informações: (11) 99386-3582

Classificação etária: 18 anos

Acessibilidade: Acesso para pessoas portadores de necessidades especiais e cadeirantes

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