Segundo o relatório de investimentos da Secretaria dos Transportes Metropolitanos do qual o Rede Noticiando teve acesso, a CPTM pretende adquirir 65 novos trens para substituir a sua frota antiga remanescente.
O investimento total seria de R$ 2,08 bilhões e a entrega das composições corresponde ao período de 2021 a 2025.
Segundo o relatório, a nova frota seria para a Linha 9-Esmeralda até Varginha, extensão do Expresso Leste até a Barra Funda e melhoria de oferta nas linhas da companhia.
O documento prevê três formas de investimento para a aquisição dos novos trens. Sendo eles por meio de financiamento, por Leasingou através de uma Parceira Público-Privada. Nesta última opção, o contrato seria feito nos mesmos moldes que é utilizado com a série 8000 na Linha 8-Diamante.
Hoje a CPTM opera com 3 frotas de trens antigos, sendo elas a série 1700, que opera na Linha 7-Rubi, 2100 na 10-Turquesa e a 5400 na extensão operacional da Linha 8-Diamante.
Investimento na redução do intervalo
O relatório apresenta ainda a intenção da CPTM em reduzir o intervalo entre os trens em suas linhas para 3 minutos. Para que isso se torne realidade, serão investidos, segundo o documento, R$ 1,02 bilhões. O valor seria destinado a melhorias no sistema de energia e sinalização.
Quem usa as linhas da CPTM sabe que em dias considerados ”normais”, ou seja, sem falhas ou que trabalhos de modernização estejam sendo realizados, o intervalo entre os trens varia de 4 a 6 minutos.
Além deste tema, o relatório fala sobre outros investimentos em diversos setores do transporte no Estado de São Paulo. O Rede Noticiando trará em uma série de notícias, informações sobre cada tema.
Secretaria nega existência do documento
Segundo informações do “Diário do Transporte“, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos diz que não reconhece o relatório, e que ainda não definiu as prioridades dos investimentos.
“A Secretaria de Transportes Metropolitanos desconhece o relatório divulgado sobre investimentos da pasta. Projetos e obras da Secretaria estão em fase de reconhecimento pela nova gestão para a definição de prioridades.”.
O documento, no entanto, circulou entre funcionários ligados a pasta.
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