Fabricados entre os anos de 2001 e 2002, os TUEs produzidos pela Alstom, modelo Metrópolis A48, e denominados como frota F, foram adquiridos para circular na recém inaugurada Linha 5-Lilás, no trecho Capão Redondo – Largo Treze, quando abriu suas portas em 2002. A frota é composta por oito trens que até março de 2017 prestaram serviços na linha lilás.
Após serem retirados de circulação, sendo substituídos pela moderna frota P, os oito trens da frota F entraram em um processo de modernização, para que pudessem um dia retornar as suas atividades.
As composições passaram a receber o sistema CBTC de bordo, e todo o processo de implantação e testes ficou sob responsabilidade da fornecedora Bombardier.
A promessa inicial era de que os trens ficassem disponíveis para operação, assim que as obras do trecho até a estação Chácara Klabin fossem concluídos e repassados a concessionária ViaMobilidade, que administra e opera atualmente a Linha 5-Lilás.
Atualmente, a concessionária opera com apenas os 26 trens da série 500 fase II (antiga frota P), entretanto, agora com o prolongamento da linha, chegou a necessidade de se obter um número maior de trens disponíveis, mesmo que em forma de frota reserva.
Em outubro deste ano, operadores de trem da ViaMobilidade realizaram testes e treinamento com a frota, chegou a cogitar-se na época, que os trens iriam retornar as atividades em poucas semanas, entretanto, isso não ocorreu.
Uma parte da frota encontra-se no pátio ainda em obras de Guido Caloi, e outra parte no pátio operacional de Capão Redondo.
O site procurou a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) para obter informações sobre o andamento da modernização e dos testes com a frota. Em nota a Secretaria dos Transportes Metropolitanos informou que: ”A liberação dos trens da Frota F para a operação comercial na Linha 5-Lilás está condicionada ao término do processo de implantação e testes do sistema CBTC de bordo, pela fornecedora Bombardier. O Metrô já notificou a empresa e iniciou os procedimentos administrativos para multá-la pelo atraso na conclusão deste serviço”.
Especula-se que até março de 2019 essas pendências estejam resolvidas e que finalmente os trens possam ser repassados em sua totalidade a ViaMobilidade, para que recebam a identidade visual entre outros adereços da concessionária, mas com o retorno da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, fica claro que o problema não há prazo para que seja solucionado.
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