O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, comentou sobre a ameaça de greve dos ônibus que pode afetar a cidade na próxima quarta-feira, 31 de julho.
Segundo Covas, a prefeitura vai tentar negociar com os trabalhadores alguma forma de evitar a paralisação prometida pelos motoristas e cobradores.
Covas deu à seguinte declaração a Rádio Jovem Pan:
“A todo instante, a prefeitura participa e dialoga com as empresas concessionárias, com o sindicato para poder evitar o que seria um grande prejuízo para a população trabalhadora, que depende muito do ônibus aqui na cidade de São Paulo. Não é por conta deste episódio específico, isso é ao longo de toda a nossa gestão. E a gente espera que possamos chegar a um denominador comum, a um bom entendimento entre as prefeituras e as empresas e os trabalhadores”, disse o prefeito.
Sindicato ameaça paralisação
Conforme mostrou o Rede Noticiando, o Sindmotoristas, sindicato que representa os trabalhadores do transporte sobre ônibus na capital paulista, fará uma assembleia nesta segunda-feira, 29 de julho, para decidir se cruzam ou não os braços na quarta-feira, dia 31.
Segundo o Sindmotoristas, a prefeitura pretende retirar 260 veículos das ruas, o que prejudicaria mais de 7 mil postos de trabalho.
Durante um evento em comemoração ao dia do motorista, o deputado federal e presidente licenciado do Sindmotoristas, Valdevan Noventa deu à seguinte declaração:
“Os trabalhadores irão decidir o plano de lutas que conta, entre outras coisas, com a greve no sistema. São Paulo vai parar de uma vez por todas. Vamos mostrar ao prefeito Bruno Covas que não estamos de brincadeira e vamos, a qualquer custo, lutar pela garantia do emprego da categoria”, afirmou Valdevan Noventa.
“Antes mesmo de assinar a licitação dos transportes por ônibus, o prefeito Bruno Covas tem sinalizado que pretende reduzir a frota e implantar veículos do tipo padron, ou seja, sem o assento e a caixa de valores do cobrador. Isso é inadmissível. Já temos 13 milhões de desempregados no país, como pode um gestor público ser tão insensível e querer aumentar esse número, prejudicando mais de 19 mil trabalhadores, pais e mães de família?”, questionou o deputado.
Além da paralisação, o Sindmotoristas informou que o plano de lutas contará com uma passeata dos trabalhadores pela Avenida Paulista, Consolação com destino à sede da Prefeitura, na região central da cidade.
O sindicato informou ainda que essa greve está sendo organizada e que promete parar cerca de 14 mil ônibus que operam na cidade.
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O sindicato dos motoristas mostra mais uma vez que sindicatos são um símbolo do nosso atraso.