O governo do Estado de São Paulo reservou R$ 40,00 em recursos para o orçamento de 2019 na futura Linha 18-Bronze do monotrilho, que promete ligar a estação Tamanduateí até Djalma Dutra, em São Bernardo do Campo.
A quantia que deveria cobrir os custos para viabilizar a construção de 13 estações e 15 quilômetros de trilhos é suficiente apenas para pagar cinco dias de viagens do morador de Santo André que trabalha na capital e paga R$ 8,00 por dia para acessar o trem ou o Metrô de São Paulo, isso se o passageiro pagar uma passagem ida e outra volta.
Destes R$ 40,00 reservados, somente R$ 10,00 será com recursos próprios. Já o restante do valor contará como repasse do governo federal. A LOA (Lei Orçamentária Anual), que determina as receitas e os gastos do governo do Estado terá no próximo ano, tramita na Assembleia Legislativa e pode ser alterada.
A ligação sobre trilhos no ABC deveria ter sido entregue este ano. Uma parceria público Privada (PPP) para a construção do monotrilho chegou a ser assinada em 2014, entretanto, o governo estadual teve problemas para conseguir financiamento para as desapropriações.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) se limitou a informar que o valor “se deve ao fato de que os primeiros recursos serão advindos de financiamento externo”. “No momento, a STM está reestruturando o projeto financeiro da Linha 18-Bronze. Entre outros fatores, essa reestruturação depende da autorização pela Assembleia Legislativa para abrir negociação com bancos privados para a obtenção de recursos, via financiamento, para as desapropriações da linha”, informou a pasta em nota ao jornal Diário do Grande ABC.
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