A Prefeitura de São Paulo rescindiu o contrato com a empresa que faria a troca de sistema do Bilhete Único por atraso na entrega do produto. O novo software iria auxiliar no combate às fraudes do cartão do transporte municipal.
Até a desistência, a prefeitura já havia gasto R$ 21 milhões pelo programa. Segundo o secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, foi requisitado o ressarcimento do dinheiro.
A reformulação do sistema faz parte de um plano de ação da gestão Bruno Covas para coibir o uso indevido de cartões. Um levantamento de 2018 do TCM (Tribunal de Contas do Município) apontou que 60% dos bilhetes identificados em casos de fraude eram de modelos mais antigos.
Por isso, no ano passado, cartões sem personalização tiveram que ser substituídos por novos bilhetes, com devido cadastro – dessa forma, cartões anônimos de antes de 2014 não podem ter carga maior do que R$ 43.
O que diz o outro lado?
O consórcio acusado pela prefeitura de não cumprir o contrato é formado pelas empresas Tivit e PC Service. A primeira, em nota, disse que está em conformidade com sua parte do contrato, de prestar serviços de infraestrutura no centro de dados do Bilhete Único.
Ao portal G1, a PC Service afirmou que já entregou um sistema de reconhecimento facial à prefeitura.
SPTrans
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