8 dicas nutricionais para quem vai iniciar um tratamento de fertilidade

Um dos principais pontos de preocupação para quem está iniciando um tratamento de Fertilização in Vitro (FIV) é a alimentação. Isso porque, muitos alimentos contêm em sua composição propriedades que auxiliam a produção dos hormônios reprodutivos.

Segundo especialistas, quem está querendo começar um tratamento de fertilidade, precisa manter o peso e seguir uma dieta rica em vitaminas, nutrientes e minerais que ajudam e potencializam esse processo.

Desta forma, manter uma alimentação saudável e equilibrada pode contribuir, e muito, com a fertilidade natural da mulher, uma vez que os hormônios estão diretamente relacionados com a reprodução.

Qual a importância de uma boa alimentação?

Mesmo ainda não tendo nenhuma comprovação científica sobre a influência da alimentação na fertilidade humana, unir uma alimentação saudável com a prática de exercícios físicos regulares, pode evitar e prevenir problemas com a obesidade, que por sua vez pode influenciar na composição hormonal e criar resistência ao surgimento da diabetes e a dislipidemias, por exemplo, sendo esses fatores que estão relacionados à fertilidade.

Por isso, para quem está iniciando o tratamento de fertilização, é muito importante seguir algumas dicas que são imprescindíveis para ajudar no desenvolvimento de uma gestação, seja para conseguir de forma natural como por meio da reprodução assistida.

8 dicas nutricionais que ajudam na fertilização

Evite o consumo de bebidas alcoólicas

Aos casais que estão iniciando o tratamento de fertilização, é muito importante evitar o consumo de bebidas alcoólicas, uma vez que em excesso, pode ser prejudicial para o desenvolvimento dos gametas, que por sua vez pode dificultar e prejudicar a gestação.

Consuma alimentos ricos em vitaminas

As vitaminas são fundamentais para garantir o bom funcionamento do organismo, além de ajudar no tratamento de fertilização, já que elas podem melhorar a qualidade do sêmen, parede do endométrio, e ações que beneficiam a reprodução.

Entre as principais vitaminas que devem ser consumidas podemos destacar:

  • Vitamina D: atum, gema de ovo, queijos, leite, frutos-do-mar e iogurte;
  • Vitamina B6, B9 e B12: amêndoas, aveia, batata-doce, banana, aves, folhas vermelhas e verde-escura, lentilha, feijão, peixes, ovo e aves;
  • Vitamina C: abacaxi, laranja, acerola, kiwi, limão, couve e brócolis;
  • Vitamina E: oleaginosas, grãos integrais, grãos de soja, óleos vegetais, azeitonas e agrião.

Geralmente, para completar todas essas vitaminas, alguns casais precisam tomar suplementos alimentares que auxiliam no tratamento de fertilização. Contudo, é muito importante conversar com um médico especializado (podendo ser um nutricionista, nutrólogo e até mesmo endocrinologista) para que analise o caso e entenda a necessidade do uso desse tipo de complemento.

Opte por carboidratos de digestão lenta

Os carboidratos também são alimentos importantes durante o tratamento de fertilização, porém é muito importante escolher o tipo correto.

O ideal é consumir carboidratos de digestão lenta, uma vez que eles são ricos em fibras e ajudam no controle da glicemia e dos níveis de insulina. Entre eles podemos citar:

  • Arroz;
  • Pães integrais;
  • Batata-doce;
  • Aveia;
  • Inhame;
  • Beterraba;
  • Feijão preto;
  • Iogurte;
  • Castanhas;
  • Frutas.

Consuma gorduras vegetais insaturadas

Outro hábito que deve ser incluído no dia a dia de quem está começando um tratamento de fertilização é o consumo de gorduras vegetais insaturadas. Esse tipo de gordura auxilia na melhora da sensibilidade do organismo à insulina, diminuindo as atividades inflamatórias.

Podemos encontrá-las em alimentos como óleos vegetais, sementes, peixes (como salmão) e nozes.

Evite consumir alimentos ricos em gordura

Existe também a gordura ruim, que pode prejudicar a fertilidade, por estar relacionada aos problemas hormonais. Por isso, é muito importante evitar alimentos ricos em gordura, a fim de manter o peso e evitar os riscos do surgimento de problemas cardíacos, de circulação, diabetes e colesterol alto, complicações que podem ser uma grande pedra no caminho para o desenvolvimento de gametas férteis.

O recomendado é optar por alimentos como carne magra, brancas e laticínios desnatados, ou seja, alimentos que não contenham gordura em sua composição.

Inclua as leguminosas na alimentação

Alimentos como feijão, lentilha, ervilha e grão-de-bico são mais conhecidos como leguminosas, e são essenciais para evitar problemas como anemia, que podem ser extremamente prejudiciais para a ovulação, e que por sua vez dificultam que o casal consiga engravidar.

Opte pelo consumo de folhas verdes escuras

Outra dica importante para quem está começando um tratamento de fertilização é optar pelo consumo de folhas verdes escuras, assim como a couve e o espinafre. Isso porque, esses alimentos são ricos em vitamina do complexo B e ácido fólico, imprescindíveis para o desenvolvimento do feto.

Evite consumir açúcar

Não é segredo que alimentos ricos em açúcar são extremamente prejudiciais, e isso se aplica para os casais que estão no processo do tratamento de fertilização. Além de contribuir para o sobrepeso, o açúcar pode interferir na formação dos gametas e intensificar o surgimento de doenças como o diabetes.

Como já citado, a diabetes pode ser um fator negativo e bastante danoso para a fertilidade — tanto dos homens quanto das mulheres.

Quando procurar um tratamento de fertilidade?

O ideal é procurar por um tratamento de fertilização, devido aos seguintes fatores:

  • Infertilidade;
  • Mulheres com idade entre 35 até 40 anos de idade e que são tentantes, mas não estão conseguindo engravidar por métodos naturais;
  • Mulheres que não menstruam ou que apresentam menstruação irregular;
  • Que sofreram abortos espontâneos consecutivos;
  • Possuem endometriose ou doença inflamatória pélvica.

Vale ressaltar que casos de infertilidade podem variar entre cada indivíduo, e os métodos de tratamento de fertilização possibilitam a ampliação nas taxas de sucesso de uma gravidez. E para que o diagnóstico seja realmente assertivo, é muito importante procurar por uma clínica e um médico especializados e altamente capacitados, para que o caso seja analisado da melhor forma possível.

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