Cidade de São Paulo terá greve dos ônibus no dia 14 de junho
A Cidade de São Paulo terá greve dos ônibus no dia 14 de junho. Outras categorias já anunciaram que também devem parar suas atividades.
O Sindmotoristas divulgou nesta sexta-feira, 7 de junho, que irá aderir ao Dia Nacional de Paralisações contra a Reforma da Previdência, que será realizado no dia 14 de junho.
Na próxima segunda-feira, 10 de junho, será realizada uma coletiva de imprensa em conjunto com outros dirigentes sindicais para oficializar a participação dos motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo na paralisação.
O presidente em exercício do Sindmotoristas, Valmir Santana da Paz (Sorriso) disse que a classe trabalhadora e as organizações sindicais foram duramente atingidas pela Reforma Trabalhista e, agora, no Congresso Nacional, tem uma pauta prioritária para acabar com a proteção social do trabalhador, que é a aposentadoria.
O dirigente, ainda, salientou que, diante dessa conjuntura adversa, a Greve Geral é a forma da classe trabalhadora manifestar sua posição contra a Reforma da Previdência, bem como, conseguir a adesão da população para o movimento, que luta para evitar o retrocesso, com a perda de direitos históricos.
Metrô de São Paulo
Além dos motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo, os metroviários também aprovaram na noite desta quinta-feira, 6 de junho, a sua participação no Dia Nacional de Paralisações.
No dia 13 de junho, o Sindicato dos Metroviários deve se reunir novamente em sua sede para organizar a participação no Dia Nacional de Paralisações.
Caso a paralisação seja concretizada, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata devem ser afetadas.
Confira o comunicado do Sindicato dos Metroviários na íntegra:
“O dia 14/6 o metrô vai parar. Esta é a decisão da categoria, aprovada na assembleia de 6/6. A reforma (PEC 6/2019), se aprovada, tornará a aposentadoria um sonho impossível para a grande maioria da população. Por isso, é necessário aderir à paralisação. A proposta de Bolsonaro, que mente ao dizer que retira privilégios, na realidade retira sim o direito de todos os trabalhadores brasileiros. Portanto, a proposta do governo é uma grande ameaça que poderá fazer com que os trabalhadores morram sem se aposentar.”
CPTM
Os trabalhadores da CPTM também podem aderir ao movimento, eles são divididos em vários sindicatos.
O Sindicato da Central do Brasil, que representa os trabalhadores das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, decidiu em assembleia na noite da quarta-feira, dia 5 de junho, participar do Dia Nacional de Paralisações, no dia 14 de junho.
Uma nova assembleia será deliberada no dia 13 de junho, às 18h, para organização e concentração do Dia Nacional de Paralisações.
O Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, que representa os trabalhadores das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, decidiram em assembleia realizada na noite desta sexta-feira, dia 7 de junho, aderir a paralisação no dia 14 de junho.
Já o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, que representa os trabalhadores das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, disse que terão um posicionamento sobre aderir ou não a paralisação ainda nesta semana.
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