abril 26, 2024

A Cidade de São Paulo terá greve dos ônibus no dia 14 de junho. Outras categorias já anunciaram que também devem parar suas atividades.

O Sindmotoristas divulgou nesta sexta-feira, 7 de junho, que irá aderir ao Dia Nacional de Paralisações contra a Reforma da Previdência, que será realizado no dia 14 de junho.

Na próxima segunda-feira, 10 de junho, será realizada uma coletiva de imprensa em conjunto com outros dirigentes sindicais para oficializar a participação dos motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo na paralisação.

O presidente em exercício do Sindmotoristas, Valmir Santana da Paz (Sorriso) disse que a classe trabalhadora e as organizações sindicais foram duramente atingidas pela Reforma Trabalhista e, agora, no Congresso Nacional, tem uma pauta prioritária para acabar com a proteção social do trabalhador, que é a aposentadoria.

O dirigente, ainda, salientou que, diante dessa conjuntura adversa, a Greve Geral é a forma da classe trabalhadora manifestar sua posição contra a Reforma da Previdência, bem como, conseguir a adesão da população para o movimento, que luta para evitar o retrocesso, com a perda de direitos históricos.

Metrô de São Paulo

Além dos motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo, os metroviários também aprovaram na noite desta quinta-feira, 6 de junho, a sua participação no Dia Nacional de Paralisações.

No dia 13 de junho, o Sindicato dos Metroviários deve se reunir novamente em sua sede para organizar a participação no Dia Nacional de Paralisações.

Caso a paralisação seja concretizada, as linhas 1-Azul2-Verde3-Vermelha e 15-Prata devem ser afetadas.

Confira o comunicado do Sindicato dos Metroviários na íntegra:

“O dia 14/6 o metrô vai parar. Esta é a decisão da categoria, aprovada na assembleia de 6/6. A reforma (PEC 6/2019), se aprovada, tornará a aposentadoria um sonho impossível para a grande maioria da população. Por isso, é necessário aderir à paralisação. A proposta de Bolsonaro, que mente ao dizer que retira privilégios, na realidade retira sim o direito de todos os trabalhadores brasileiros. Portanto, a proposta do governo é uma grande ameaça que poderá fazer com que os trabalhadores morram sem se aposentar.”

CPTM

Os trabalhadores da CPTM também podem aderir ao movimento, eles são divididos em vários sindicatos.

Sindicato da Central do Brasil, que representa os trabalhadores das linhas 11-Coral12-Safira e 13-Jade, decidiu em assembleia na noite da quarta-feira, dia 5 de junho, participar do Dia Nacional de Paralisações, no dia 14 de junho.

Uma nova assembleia será deliberada no dia 13 de junho, às 18h, para organização e concentração do Dia Nacional de Paralisações.

Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, que representa os trabalhadores das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, decidiram em assembleia realizada na noite desta sexta-feira, dia 7 de junho, aderir a paralisação no dia 14 de junho.

Já o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, que representa os trabalhadores das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda,  disse que terão um posicionamento sobre aderir ou não a paralisação ainda nesta semana.

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Igor Roberto

Graduando em Direito, formado em Enfermagem e Gestão Pública. É o criador do Rede Noticiando e escreve sobre temas relacionados à mobilidade urbana no Estado de São Paulo. Quer entrar em contato com o Igor? Envie um e-mail para [email protected]
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