A venda irregular de passagens aos arredores das estações da CPTM está longe de chegar ao fim. Apesar das medidas tomadas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da São Paulo Transportes (SPTrans), que gerencia os ônibus na capital paulista, o comércio ilegal de passagens segue sendo realizado.
Ao todo, cerca de 310 vendedores ilegais de passagens foram capturados este ano no Estado de São Paulo. Os vendedores continuam com venda ilegal, mesmo após a restrição de recarga diária e semanal, e a exigência de cartões com foto.
Nos guichês oficiais da CPTM o bilhete unitário custa R$ 4,30, na mão dos vendedores o preço cai para R$ 4, ou seja, R$ 0,30 mais barato.
Alguns passageiros justificam que comprar o bilhete na mão dos vendedores irregulares além de sair mais barato, evita que eles peguem filas, o que segundo eles, é motivo de atraso e estresse.
Por outro lado tem aqueles passageiros que não colaboram com o ato irregular, mesmo sendo coagidos pelos vendedores, e cobram mais fiscalização.
Como funciona?
Os vendedores irregulares geralmente ficam nas entradas das estações anunciando a venda da ”passagem mais barata”. Ao comprar, o passageiro é acompanhado até próximo das catracas e passa o bilhete único do vendedor e se desloca para alguma grande ou parte lateral das estações para realizar a devolução do cartão de transporte. A partir daí, o vendedor volta para o posto inicial e começa a anunciar novamente a venda.
Penalidade
De acordo com a Legislação brasileira – 7.418/85- somente o o proprietário do Bilhete Único pode utilizar o cartão para a passagem. Quem vende, pode ser considerado criminoso contra a economia popular, e pegar seis meses a dois anos de detenção, e multa de R$ 2.050.
Ações policiais
Desde o início do ano, a Polícia Civil prendeu 310 vendedores irregulares. A CPTM possui câmeras de vigilância em trens e estações, e as imagens captadas são armazenadas e disponibilizadas para a Polícia, que é a responsável por investigar os crimes.
Os bilhete apreendidos são remetidos aos órgãos responsáveis pela gestão para que as sanções administrativa sejam impostas aos proprietários dos cartões de transporte.
Uma auditoria foi contratada para avaliar o prejuízo para as empresas de transporte e estão em estudo medidas para impedir esse tipo de crime.
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