O restauro da passarela histórica da Estação Rio Grande da Serra, na Linha 10-Turquesa, depende da readequação do plano de vias, que visa promover a segregação da via de carga na região. Retirada em março de 2016, o restauro da passarela segue sem data para ocorrer.
Desde 2020 à CPTM vem sendo cobrada sobre a passarela, e muitas foram as explicações dada pela companhia sobre ela.
A Estação Rio Grande da Serra é tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat), desta forma, qualquer intervenção no local deve ser estudada e previamente autorizada pelo órgão para não alterar as características originais.
A falta da passarela causa transtornos aos passageiros e moradores da região, desde sua retirada, já que para atravessar o local, é necessário utilizar uma passagem em nível, a mesma utilizada por carros, motos e ônibus.
Quando ocorre a passagem de um trem de carga, a demora é ainda maior para atravessar, atrasando a ida e a vinda daqueles que têm seus compromissos diários.
O Rede Noticiando entrou em contato com à CPTM para saber qual o andamento do restauro dessa passarela e em nota a companhia deu à seguinte resposta:
“A CPTM e MRS estão em tratativas para promover a segregação da via de carga, o que irá beneficiar a população por conta da diminuição do intervalo entre as composições.
O restauro da passarela vai depender dessa readequação do plano de vias, podendo até mesmo receber uma complementação estrutural, porém mantendo todas as características históricas com a devida aprovação dos órgãos de preservação do patrimônio histórico”.
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