O Rede Noticiando, em parceria com outros sites especializados em mobilidade urbana, participou na noite desta terça-feira, 5 de fevereiro, de uma reunião com o presidente do Metrô, Silvani Pereira, e o diretor de operações, Milton Gioia.
Na terceira matéria especial sobre o encontro, o tema abordado são as obras nas futuras linhas 6-Laranja e 17-Ouro.
A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) já está preparando os processos de licitação das linhas 6-Laranja e 17-Ouro do monotrilho.
O presidente da estatal, Silvani Pereira, informou que o início dos trabalhos ocorre para garantir a conclusão das obras em um prazo menor.
No caso da Linha 6-Laranja, o processo de caducidade da Parceria Público-Privada já foi decretado, entretanto, segundo o presidente do Metrô, será efetivada apenas em agosto.
“Até lá, em tese, seria possível ter a alternativa de algum parceiro para o processo. Paralelo a isso, já pedimos a instalação de um grupo de trabalho para fazer um novo processo de concessão. Assim como na linha 17, a ideia é não esperar dar certo ou não”, disse o executivo.
O Consórcio Move São Paulo deveria construir e operar a linha 6-Laranja de metrô, mas não cumpriu o cronograma determinado e foi multado em R$ 259,2 milhões.
Já a linha 17-Ouro, está pendente a definição da empresa que irá fornecer o material rodante. A Scomi, passou por dificuldades e outra empresa está sendo buscada para fornecer os trens leves que circulam sobre elevados.
O consórcio Monotrilho Integração, formado pelas empresas CR Almeida, Andrade Gutierrez, Scomi e MPE é responsável pela implementação da via, portas de plataformas, sistemas de sinalização, material rodante e CCO do trecho que vai das estações Jardim Aeroporto a Morumbi.
Enquanto o consórcio não define a empresa, um grupo de trabalho já está atuando para garantir que seja feito uma concorrência pública, caso a substituição não ocorra.
“Em paralelo, já iniciamos um processo de licitação para que, se esse consórcio não conseguir executar, a gente já licita e termina a obra o mais rápido possível”, afirmou o presidente do Metrô.
Silvani Alves informou que a parte da obra civil está adiantada, mas é preciso aguardar a definição da empresa que irá fornecer os trens para dar prosseguimento aos trabalhos. Segundo o presidente, o consórcio tem que seguir os cronogramas físicos, financeiros e de execução de obra.
“Eles [do consórcio] já estão tentando buscar alguns parceiros. Mandaram documentação para o Metrô, que está avaliando. Quando você faz o consórcio, o ganhador apresenta entre os parceiros quem tecnicamente pode executar o quê. Quem entrar para substituir a empresa precisa possuir os pré-requisitos para realizar os mesmos serviços”, concluiu o presidente do Metrô.
Ainda sobre o encontro, leia também:
– Presidente do Metrô fala em aposentar os trens da frota E caso Leasing seja viável
– Protocolos e procedimentos de segurança serão revisados diz presidente do Metrô
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