março 28, 2024

Na manhã desta quinta-feira, dia 24 de maio, a Prefeitura de São Paulo foi a justiça contra a greve nacional dos caminhoneiros, que ocorre desde segunda-feira, dia 21 de maio, e afeta diretamente o abastecimento de combustível para os ônibus e caminhões de lixo da capital paulista.

Na petição, são citados o Sindicato dos Transportes Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo e o Sindicato das Empresas de Cargas do Estado de São Paulo e Região.

A prefeitura pede que acabem imediatamente os protestos que impeçam “a saída dos veículos destinados ao abastecimento da frota de ônibus do transporte público do Município de São Paulo das distribuidoras”. 

Serviços públicos essenciais, como por exemplo, os carros do Atende, Samu, podem ser os próximos prejudicados com a falta de combustível na capital. A prefeitura solicitou ainda que seja fixada uma multa diária de R$ 1 milhão em caso de descumprimento.

Confira abaixo a nota oficial da SPTrans:

“A Prefeitura de São Paulo informa que a São Paulo Transporte (SPTrans) autorizou as empresas de ônibus a reduzir em até 40% a frota em operação no horário de entrepico. A medida é necessária para garantir que a frota esteja operacional no fim da tarde e noite. Em virtude da greve nacional dos caminhoneiros, que afeta o abastecimento de combustível para o sistema municipal de transporte, as empresas estão com baixo estoque de óleo diesel. 

Durante o início da manhã, as empresas conseguiram circular com até 97% da frota programada porque conseguiram abastecer seus veículos por meios alternativos ou se utilizaram do estoque que ainda dispunham. A frota de trólebus está 100% operacional.

Em negociação mantida pela administração municipal com a Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, ficou acertado que, à diferença do que ocorre normalmente, a CPTM e o Metrô vão manter 100% de suas frotas em operação no período de entrepico para compensar a ausência de parte dos ônibus.

O rodízio municipal de veículos está suspenso durante toda esta quinta-feira (24). 

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes determinou que a SPTrans e a CET reforcem as equipes de rua para orientar os passageiros e motoristas sobre as mudanças. 

A Prefeitura lamenta os transtornos causados à população e ressalta que nenhuma manifestação, por mais justa que seja, pode afetar o direito de ir e vir das pessoas. Informa ainda que já está tomando as medidas judiciais necessárias para garantir o abastecimento de combustível da frota de ônibus.”

Igor Roberto

Graduando em Direito, formado em Enfermagem e Gestão Pública. É o criador do Rede Noticiando e escreve sobre temas relacionados à mobilidade urbana no Estado de São Paulo. Quer entrar em contato com o Igor? Envie um e-mail para [email protected]
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