Transporte público de São Paulo sofrerá alterações nos próximos dois dias

O transporte público da capital paulista sofrerá alterações nos próximos dois dias. A SPTrans deve operar com 60% a 70% da frota de ônibus programada na capital paulista, em razão da escassez de combustível nas garagens das empresas.

Já o Metrô e a CPTM ampliaram o horário de funcionamento das estações para facilitar o deslocamento dos passageiros durante a greve dos caminhoneiros. O rodízio municipal será suspenso durante toda a semana. Confira abaixo todas as informações.

ÔNIBUS DA SPTRANS

Nesta terça-feira, dia 29 de maio, o serviço de transporte sobre ônibus em São Paulo deve seguir com frota operacional reduzida devido a escassez do diesel nas garagens das empresas, em virtude da greve nacional dos caminhoneiros que já dura uma semana.

A frota de ônibus deve operar com no mínimo 60% do número habitual de veículos disponíveis para um dia útil. A média não deve ultrapassar os 70%.

As empresas de ônibus da capital paulista anunciaram que tem diesel para operarem com frota reduzida somente até quarta-feira.

Confira abaixo, um trecho da nota que a SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo), que representa as empresas de ônibus em São Paulo, emitiu:

“As empresas de ônibus afirmaram que estão se esforçando para conseguirem diesel e que a quantidade atual possibilita operações com escala reduzida somente até quarta-feira. As concessionárias continuam fazendo todos os esforços para que os serviços de transporte coletivo transcorram com normalidade, garantindo que os volumes de óleo diesel recebidos são suficientes para a operação dos ônibus, ainda que com frota reduzida, até a próxima quarta-feira, dia 30 de maio, quando, esperam, estará regularizado o abastecimento das garagens.”

A única frota em São Paulo 100% disponível para operar é a de trólebus, porém a capital conta com apenas 200 veículos disponíveis.

METRÔ E CPTM

Em atenção a crise do abastecimento que assola as garagens de ônibus em todo o estado, os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) vão circular por 1 hora a mais diariamente. Os trens funcionarão das 4h até 1h. A ação já começa a valer a partir desta segunda-feira, dia 28 de maio.

Exceto a linha 13-Jade que liga a região do Aeroporto de Guarulhos a Estação Engenheiro Goulart que segue em operação assistida diariamente das 10h às 15h.

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e a ViaQuatro (concessionária que administra a Linha 4-Amarela) informou que irá ampliar o horário de fechamento das estações, prestando serviços até à 1h. O horário de abertura das estações também será adiantado, com as estações abrindo às 4h.

Confira na íntegra a nota disponibilizada pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos:

“Nesta terça e quarta-feira (dias 29 e 30 de maio), as linhas da CPTM, do Metrô e da ViaQuatro, concessionária da linha 4-Amarela, funcionarão das 4h à 1h para facilitar o deslocamento da população durante a greve dos caminhoneiros. Na madrugada desta segunda para terça-feira, as estações já permanecerão abertas até à 1h. A exceção é a linha 13-Jade da CPTM, que por enquanto funciona em operação assistida das 10h às 15h.

Desde a última quinta-feira, dia 24 de maio, a CPTM e o Metrô já vêm operando com 100% da frota de trens inclusive nos horários de menor fluxo, o entrepicos, para reforço no transporte público na Região Metropolitana de São Paulo em função da redução dos ônibus em circulação por falta de combustível.

Para a ampliação do horário de atendimento e reforço na frota, as companhias postergaram algumas ações de manutenção preventiva das vias e dos trens, sem prejuízo à segurança dos usuários.”

RODÍZIO SUSPENSO NA CAPITAL PAULISTA

O rodízio municipal para veículos e caminhões na capital paulista será suspenso durante toda a semana. A medida vem ocorrendo desde quinta-feira, dia 24 de maio.

Com frota menor de ônibus em circulação e como há menos trânsito por causa do desabastecimento nos postos de combustíveis, na visão da Prefeitura de São Paulo, não haveria sentido impedir a circulação dos veículos.

Conforme decreto do prefeito Bruno Covas, a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões foi liberada durante toda a semana para garantir o abastecimento dos serviços essenciais da cidade.

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