abril 24, 2024

O secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy, endureceu o tom ao falar da posição politica em paralisações, greves ou outros atos que não sejam ligados aos pautas dos metroviários, como reajustes salarias ou benefícios.

Segundo Baldy, a gestão João Doria vai considerar conceder os serviços das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô de São Paulo caso continuem com posicionamento que considera político do sindicato.

“O governo de São Paulo não avalia hoje privatizar as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. Isso não está na pauta, mas se caso o sindicato continue com uma reivindicação absolutamente política, buscando a paralisação, é claro que o governo pode começar a pensar em privatizar as linhas que hoje são operadas de forma competente pelo Metrô”, disse Baldy.

A fala do secretário foi feita na manhã desta quinta-feira, 27 de junho, em uma entrevista coletiva após a entrega do último novo trem da série 9500 para a Linha 7-Rubi da CPTM.

O coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Wagner Farjado, comentou sobre a declaração do secretário e diz que lamentar o ocorrido. Farjado explicou ainda que a adesão às ultimas paralisações contra a reforma da previdência ocorreu não porque a entidade representa trabalhadores do setor público.

O Diário do Transporte conversou com Farjado, que deu à seguinte declaração:

“Nós lamentamos a declaração do secretário Alexandre Baldy. É uma postura que não respeita as liberdades democráticas garantidas pela Constituição. Não aderimos à paralisação porque somos empresa pública, mas porque queremos manter os direitos dos trabalhadores. A maior parte das paralisações de transportes em todo o País foi de trabalhadores da iniciativa privada, como dos ônibus. O Sindicato dos Metroviários mantem sua posição contra a privatização por entender que não serão os melhores serviços à população” , informou Fajardo ao citar os dois últimos dias em que houve interrupção de serviços por problemas técnicos na Linha 5-Lilás, que é concedida à iniciativa privada.

A última paralisação dos metroviários ocorreu no dia 14 de junho, em adesão ao Dia Nacional contra a Reforma da Previdência. Na ocasião a CPTM operou normalmente e os ônibus da capital paulista paralisaram da meia-noite até às 6 da manhã.

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