Aumento de 0,74% da taxa média do empréstimo pessoal

Na pesquisa de taxas de juros dos empréstimos pessoais foram consideradas as taxas máximas pré-fixadas para pessoa física, não considerando os clientes preferenciais, em operações de um ano de duração (12 meses) que estavam vigentes até o dia 1 de junho das principais instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.

De acordo com o Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor da Fundação PROCON-SP, que realizou a pesquisa, a média da taxa de juros dos empréstimos pessoais aumentou 0,74% em relação ao mês anterior. Passou de 6,77% ao mês em maio para 6,82% a.m. (elevação de 0,05 p.p).

Esse aumento ocorreu porque apenas duas das seis instituições elevaram suas taxas, o Banco do Brasil e o Santander, as demais mantiveram suas taxas.

No caso, o Banco do Brasil foi a instituição que apresentou maior aumento, passando de 6,17% ao mês para cobrar taxas de 6,32% a.m., um acréscimo de 0,15 ponto percentual. Em segundo lugar ficou o Bradesco, que aumentou em 0,12 p.p sua taxa, passou de 8,43% para 8,55% mensal.

Com esta mudança as taxas máximas praticadas neste mês nestas instituições ficaram desta forma:

●     Bradesco: 8,55%

●     Itaú: 8,18%

●     Santander 7,89%

●     Banco do Brasil: 6,32%

●     Safra: 5,90%

●     Caixa Econômica Federal: 4,05%

De acordo com esta pesquisa, seria mais conveniente fazer um empréstimo pessoal na Caixa Econômica Federal, pois fazer um empréstimo de R$ 3.000 com essa taxa de juros e em 12 meses, o cliente pagaria 12 parcelas de R$ 320,58 (sendo R$ 846,96 o total dos juros), enquanto que no Santander, por exemplo, as parcelas ficariam em R$ 395,82 (R$ 1.749,84 de juros).

Porém, o cliente, antes de fazer um empréstimo pessoal precisa fazer uma simulação de empréstimo e avaliar as propostas oferecidas pelas diferentes instituições financeiras, inclusive a possibilidade de contratar outros tipos de empréstimos, como por exemplo o crédito consignado que tem maiores facilidades de pagamento e taxas menores em relação aos demais empréstimos pessoais.

Muitos, diante de uma urgência, até se esquecem de avaliar as opções de crédito que o mercado financeiro oferece e vão direto ao Cheque Especial. Esta modalidade de crédito, de acordo com esta pesquisa, mantém sua taxa média em 7,96%, desde fevereiro do ano passado.

O Banco do Brasil é a instituição que oferece a menor taxa de juros (7,73%), os demais bancos cobram o valor máximo estabelecido pelo Banco Central desde novembro de 2019, que é de 8%.

Apesar de ser uma opção de fácil acesso para qualquer cliente, todas as instituições financeiras, geralmente, disponibilizam para seus clientes créditos pessoais pré-aprovados, que são de liberação imediata, com bons prazos de pagamento e taxas de juros acessíveis. Mas, as condições são diferentes de acordo com o perfil do cliente, por isso é importante tomar alguns minutos e fazer uma análise de todas as possibilidades para escolher a mais conveniente.

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