Nesta quinta-feira, 21 de fevereiro, o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Marco Antônio Assalve, concedeu uma entrevista aos portais especializados em mobilidade urbana.
O segundo tema que o Rede Noticiando abordará, da série de reportagens que traremos sobre o encontro, é a modernização do Corredor ABD.
Marco Antônio Assalve, presidente da EMTU, disse que está nos planos do Governo do Estado a modernização do Corredor ABD que a gestora deve conversar com os prefeitos da região para minimizar gargalos, principalmente nos trechos compartilhados com o trânsito comum, como ocorre na região da Praça IV Centenário e Acisa, em Santo André, e no Paço Municipal de São Bernardo do Campo, por exemplo.
Marco Antônio Assalve não deu detalhes das obras e prazos, entretanto, reconheceu que apesar de as operações do corredor terem índices de aprovação que já chegam a superar a da Companhia do Metropolitano de São Pauo (Metrô), é necessário modernizar a infraestrutura do sistema.
Corredor ABD
O corredor começou a funcionar entre os anos de 1986 e 1988 e desde então, houve poucas mudanças na infraestrutura. O sistema ainda não conta com o pré-embarque, que é o pagamento da tarifa antes de o passageiro entrar no ônibus ou nos trólebus, pontos de ultrapassagem entre os coletivos e equipamentos que dão preferência ao tráfego do corredor nos cruzamentos.
“O Corredor ABD é uma referência. Aquela região foi muito bem servida quando se estruturou um corredor daquele. Merece ser revisto, merece ser reavaliada toda essa situação. É um corredor que veio de 1988 e em 1997 foi feita a concessão para a Metra. Na época, eu fui à inauguração e trabalhava na CMTC. Só que o tempo passa e você tem que partir para algumas modernizações. O estado está revendo todo esse conceito de corredores, não só de lá. Nós temos outros corredores em implantação ou a serem implantados”, disse Marco Antônio Assalve.
Com 45 quilômetros de extensão, sendo 33 km no eixo principal, entre São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, e Jabaquara, na Zona Sul, passando pelos municípios de Mauá (Terminal Sônia Maria), Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.
Os outros 12 km são da extensão é entre Diadema e Brooklin, na Zona Sul.
Marco Antônio Assalve disse ainda que a EMTU conversa com a Companhia de Engenharia de Trafégo, da capital paulista, para encontrar formar de coibir as invasões por parte de carros e motos no corredor.
Dados mostram que 80% da extensão Diadema-Brooklin estão em São Paulo. Pelo corredor também passam ônibus municipais da SPTrans, e também é permitido o trânsito de táxis, o que interfere diretamente na velocidade comercial do corredor.
Veículos
Uma das linhas que operam na extensão, a 376, que inclusive é alvo de reclamações por parte dos passageiros, como a superlotação, deve receber novos ônibus a partir do próximo mês de março.
A concessionária Metra comprou 25 ônibus articulados que devem substituir a frota mais antiga de tamanho comum e ampliar a capacidade de atendimento.
Cada veículo possui 20,55 metros de comprimento com capacidade para 110 passageiros.
Os veículos são de chassi Volvo B340M 6X2, com motor eletrônico Volvo DH12E de 340 cv de potência. A carroceria é modelo Caio Millennium BRT.
Os novos veículos vão possibilitar a redução na emissão de poluentes, já que os novos ônibus seguem os parâmetros atuais Euro V para reduzir a poluição, mas exigentes que o padrão anterior, Euro III, dos modelos que serão substituídos.
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