Na noite desta quinta-feira, dia 6 de junho, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, aprovou em assembleia realizada em sua sede no Tatuapé, a participação da categoria no Dia Nacional de Paralisações contra a Reforma da Previdência, que será realizado no dia 14 de junho.
Nos próximos dias diversas ações serão realizadas em conjunto com outras categorias:
– Sexta-feira, dia 7 de junho: Na estação Vila Prudente, coleta de assinaturas contra a Reforma da Previdência, em conjunto com o movimento popular da região.
– Sábado, dia 8 de junho: Às 9h, na sede do sindicato, ato-debate “A Quem Interessa a Reforma da Previdência?”, com a presença de Maria Lúcia Fattorelli, auditora fiscal e coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida.
– Terça-feira, dia 11 de junho: Coleta de assinaturas contra a Reforma da Previdência em estações a serem definidas com os ferroviários e outras categorias, com distribuição de Carta Aberta.
– Quinta-feira, dia 13 de junho: Distribuição de Carta Aberta Unificada, assinada por todas as Centrais Sindicais, em várias estações do metrô, incluindo as estações do monotrilho e das linhas 4-Amarela e 5-Lilás. Setoriais nas áreas de Manutenção e Administração e arrastão nas áreas. O calendário das setoriais será divulgado pelo site do sindicato.
E ainda na noite do dia 13 de junho, o Sindicato dos Metroviários deve se reunir novamente em sua sede para organizar a participação no Dia Nacional de Paralisações.
Caso a paralisação seja concretizada, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata devem ser afetadas.
Confira o comunicado do Sindicato dos Metroviários na íntegra:
“O dia 14/6 o metrô vai parar. Esta é a decisão da categoria, aprovada na assembleia de 6/6. A reforma (PEC 6/2019), se aprovada, tornará a aposentadoria um sonho impossível para a grande maioria da população. Por isso, é necessário aderir à paralisação. A proposta de Bolsonaro, que mente ao dizer que retira privilégios, na realidade retira sim o direito de todos os trabalhadores brasileiros. Portanto, a proposta do governo é uma grande ameaça que poderá fazer com que os trabalhadores morram sem se aposentar.”
CPTM
Os trabalhadores da CPTM também podem aderir ao movimento, eles são divididos em vários sindicatos.
O Sindicato da Central do Brasil, que representa os trabalhadores das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, decidiu em assembleia na noite da quarta-feira, dia 5 de junho, participar do Dia Nacional de Paralisações, no dia 14 de junho.
Uma nova assembleia será deliberada no dia 13 de junho, às 18h, para organização e concentração do Dia Nacional de Paralisações.
O sindicato divulgou um comunicado em que diz:
“A greve geral é o instrumento de luta da classe trabalhadora para ser inserida no debate sobre o modelo previdenciário brasileiro. É a maneira que encontramos para impedir que os ajustes sejam feitos por cima, excluindo os trabalhadores das discussões.”
O Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, que representa os trabalhadores das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, divulgou no início desta semana que seria realizada uma assembleia na noite desta quinta-feira, dia 7 de junho, mas até o momento não tivemos informações do que foi discutido na assembleia.
Já o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, que representa os trabalhadores das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, ainda não se pronunciou se vai aderir ao movimento.
Ganhe R$ 10,00 de desconto
Precisando recarregar o seu Cartão de Transporte? Baixe aqui o aplicativo RecargaPay e ganhe R$ 10,00 em desconto utilizando o nosso código NOTICIANDO. Válido apenas no primeiro uso do aplicativo.
Siga o Rede Noticiando
Quer saber mais notícias sobre o transporte público?
Curta a nossa página no Facebook.
Siga o @RedeNoticiando no Twitter.
Siga o nosso perfil @redenoticiando no Instagram.
Assine o nosso canal Rede Noticiando no YouTube.