O número de motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo que morreram em consequência do novo coronavírus (Covid-19) subiu 42,3% em pouco mais de sete semanas. Até o dia 31 de agosto, a categoria havia registrado 74 mortes relacionadas à doença.
A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas), entidade que representa os trabalhadores na capital.
Já a quantidade de casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus teve aumento de 45,2% no mesmo período, passando de 208 para 302 registros. Em relação aos casos suspeitos, a elevação foi de 747 para 819 (9,6% a mais).
Em relação às regiões da cidade, os motoristas e cobradores da zona leste são os mais afetados pela pandemia: foram 92 casos confirmados e 24 mortes. Nas zonas sul e oeste, foram 21 vítimas fatais.
Em nota a imprensa, a SPTrans, empresa responsável por gerenciar o sistema municipal de transporte em São Paulo, diz que, desde o início da quarentena, “adotou uma série de medidas para que motoristas, cobradores e passageiros do sistema de transporte público da capital se previnam contra o novo coronavírus”.
“Como medida de prevenção, as empresas estão autorizadas a usar cortinas em formato em “L” nos postos dos motoristas para evitar o contágio pelo novo coronavírus. A SPTrans também sinalizou a distância de 1 metro entre os usuários nas plataformas para aguardar o embarque nos terminais”, afirma a empresa, que também diz acompanhar o movimento de passageiros para adequar a frota de acordo com a demanda.
Segundo a SPTrans, outras medidas estão sendo adotadas, como o reforço na limpeza dos ônibus e dos terminais, bem como nos equipamentos de ar condicionado.
“Quanto ao uso da máscara, ela deve ser utilizada pelas pessoas durante toda a viagem, inclusive por motoristas e cobradores. Para informar e conscientizar a população da determinação, os ônibus receberam adesivos com o aviso sobre a obrigatoriedade, que foram fixados no para-brisa e nas portas dos veículos”, finaliza a SPTrans.
*Com informações do Jornal Agora
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