Reajustes nas tarifas de transporte afetam diversas cidades da Grande São Paulo e capital paulista
Os usuários do transporte público na Grande São Paulo e na capital enfrentarão reajustes nas tarifas de ônibus, trens e metrôs entre o final de dezembro de 2024 e o início de janeiro de 2025. As alterações impactam tanto as linhas municipais quanto as intermunicipais e foram anunciadas por diversas prefeituras e pelo Governo do Estado de São Paulo.
Reajustes confirmados nos municípios da Grande São Paulo
- Santo André: A tarifa comum será reajustada para R$ 5,90 a partir de 06/01/2025, com o Vale-Transporte subindo para R$ 7,25, o maior valor entre os municípios da região.
- Taboão da Serra: Desde 28/12/2024, a passagem passou de R$ 5,30 para R$ 5,80.
- Suzano: A partir de 29/12/2024, a tarifa subirá para R$ 6,00.
- Itaquaquecetuba: O reajuste entra em vigor em 01/01/2025, com valores variando entre R$ 5,80 e R$ 6,80, dependendo da modalidade de pagamento.
- Osasco, Carapicuíba, Barueri, Itapevi e Jandira: Em todas essas cidades, as tarifas passarão de R$ 5,30 para R$ 5,80 a partir de 02/01/2025.
Capital paulista: ônibus e trilhos
- Ônibus municipais (SPTrans): Após quatro anos de congelamento, a tarifa subirá para R$ 5,00 a partir de 06/01/2025, com o Vale-Transporte fixado em R$ 5,49. A integração com trilhos passará para R$ 8,90.
- Trens e metrô (CPTM, Metrô, ViaQuatro e ViaMobilidade): A tarifa comum subirá para R$ 5,20, e a integração com os ônibus municipais na modalidade Vale-Transporte será de R$ 10,71.
EMTU e transportes intermunicipais
As tarifas dos ônibus intermunicipais, operados pela EMTU, variam de acordo com as linhas e a extensão do trajeto. O reajuste atinge também o Corredor ABD e o VLT da Baixada Santista.
Justiça cobra explicações sobre reajustes em São Paulo
Na capital, a Justiça determinou que o prefeito Ricardo Nunes explique em 48 horas os critérios para o aumento da tarifa dos ônibus municipais, que subirá de R$ 4,40 para R$ 5,00. O Tribunal de Justiça atendeu parcialmente a solicitação de parlamentares que apontam a ausência de estudos técnicos justificando o reajuste.