O Sindicato dos Metroviários de São Paulo aprovou na noite desta quarta-feira, 6 de junho, uma agenda de lutas que tem como foco o combate a “privatização e terceirização”.
Em assembleia também ficou definido uma paralisação para pressionar contra a concessão da Linha 15-Prata do Monotrilho.
O evento foi marcado por baixa adesão e por aproveitar a crise provocada pela greve dos caminhoneiros. “Esse é um momento importante”, disse Altino Prazeres, um dos diretores da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro). “Vamos aproveitar para fazer a nossa greve, mas com debate ideológico com a sociedade”.
A assembleia rejeitou quase que por unanimidade a proposta da Companhia referente à data de pagamento. O processo segue no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Ficou decidido que uma nova assembleia será realizada no próximo dia 19 de junho, para votar a paralisação prevista para o dia 26 de junho. Nesse mesmo dia, deve ser realizada a concorrência da concessão do Monotrilho da Linha 15-Prata.
De acordo com uma fonte ligada ao Diário do Transporte, a agenda dos metroviários será a seguinte:
– A partir desta quinta-feira, 7 de junho: Operação padrão nos tráfegos (inclusive cumprindo os procedimentos para preparação dos trens); estação e tráfego “sem quebra galho” – bater cartão no horário; suspensão das horas extras;
– Dia 12 de junho: Distribuição de adesivos;
– Dia 13 de junho: Estação e tráfego sem uniforme (na véspera, turno noite entra sem uniforme); às 16h concentração em frente ao GRH com ato a partir das 17h;
– Dia 17 para o dia 18 de junho: atraso na operação comercial;
– Dia 19 de junho: Assembleia da categoria para discutir a luta contra privatização;
– Dia 26 de junho: Greve;
“Precisamos ir mobilizando os companheiros para a luta, para que no dia 19 tenhamos uma sede cheia para a votação da greve”, disse Wagner Fajardo, um dos diretores do sindicato.