Pelo menos quatro trens reformados pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) nunca prestaram serviços desde que retornaram aos pátios, segundo informou o portal Via Trolebus.
O portal revelou que as composições K21, modernizada por Consórcio MTTrens (T’Trans/Grupo MPE/Temoinsa), L30 e L43, ambas reformadas pela Alstom, além da J47, modernizada pela Bombardier, tiveram seus sistemas eletrônicos atualizados, interior reformado, além de ganhar novos componentes como ar condicionado, mas até hoje não transportaram passageiros.
O trem K21 foi entregue modernizado em 2012, ou seja, sete anos sem prestar serviços.
O processo de modernização das composições iniciou em 2009 e foi finalizado em agosto do ano passado, com a chegada do trem J35. O projeto envolveu a reforma de 98 trens e custou cerca de R$ 1,8 bilhão.
Na época, o Metrô informou que a reforma nas composições era para aumentar o nível de conforto aos passageiros, já que os trens originais, além de desatualizados, não possuíam ar-condicionado.
A empresa opera ainda 11 trens da frota E, que foram fabricados entre os anos de 1998 e 1999 e que não possuem itens como as quatro unidades paradas, como justamente o tão cobrado ar-condicionado. A frota E opera atualmente na Linha 1-Azul, entre as estações Jabaquara e Tucuruvi.
Em nota o Metrô de São Paulo não esclareceu a razão de as quatro composições não terem ainda sido utilizadas, limitando-se a dizer que se tratavam apenas de ”reserva técnica” e que estão no prazo de garantia.
Confira na íntegra a nota:
“Toda a frota de 169 trens do Metrô de São Paulo é nova ou modernizada. Os trens citados pela reportagem têm todos os itens de modernização em período de garantia e sua execução em curso junto à empresa fornecedora. As quatro composições encontram-se dentro da reserva técnica de 15% da frota para a operação do sistema e isso em nada interfere na operação tampouco tem impacto na segurança dos usuários”, afirmou a companhia.
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