Reeducação financeira: como organizar as finanças para morar sozinho

Antes de se preparar para a mudança, é preciso se planejar e ter disciplina com o dinheiro 

Sair da casa dos pais, mudar de cidade e ser mais independente são apenas alguns dos motivos que levam milhões de brasileiros a morar sozinhos. Cerca de 16,2% dos lares são compostos por apenas uma pessoa, o que corresponde a 11,7 milhões de indivíduos, conforme dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), em 2019. Essas informações apontam para um novo perfil social de jovens e adultos, que prezam pela liberdade.

Mas existem preços a serem pagos. O principal deles é a responsabilidade econômica de arcar com todos os custos que uma casa e a sua manutenção exigem. Por isso, antes de encarar o desafio, quem pretende realizar esse sonho precisa, antes de tudo, aprender sobre educação financeira. Só assim conseguirá ter uma experiência plena e evitar frustrações desnecessárias. 

3 passos para conquistar a liberdade 

Ainda que as planilhas não tenham caído no gosto popular, é fato que a sistematização e as anotações sobre ganhos e despesas funcionam como poderosas ferramentas para aqueles que precisam colocar a vida financeira em dia. Aliadas a elas, também figuram as etapas de curto, médio e longo impacto, nas quais a duração também varia, de acordo com as entradas e saídas individuais. 

#1 – Calcule despesas

A primeira ação é assumir a consciência sobre os gastos. Devem ser incluídas nos cálculos as despesas atuais e possíveis dívidas. Caso não exista a possibilidade de quitar a dívida, deve-se fazer um planejamento para sanar os débitos antes da mudança. Após enfrentar a realidade financeira, é preciso calcular o salário ou o faturamento atual e os custos de morar sozinho, que englobam aluguel, condomínio, água, luz, internet, supermercado e contas fixas pessoais.

#2 – Planeje a partir da realidade

Ao ter controle do dinheiro que se ganha e dos pagamentos a serem feitos, fica fácil planejar quanto pode ser dispensado em uma moradia. Nesse momento, é importante fazer um levantamento de imóveis que caibam no orçamento e da mobília necessária para uma rotina eficiente. Lembre-se de destinar ao menos 20% para despesas extraordinárias ou de lazer e autocuidado. 

#3 – Se prepare para o futuro

Com o planejamento definido, é indispensável que se pense em longo prazo e faça uma reserva financeira para emergências. De igual maneira, é inteligente ficar de olho em novas oportunidades de emprego e concursos abertos, porque são formas de ganhar mais dinheiro e conquistar estabilidade. Essas são condições ideais que proporcionam a tão sonhada segurança com as finanças. 

Ficou evidente que a reeducação financeira pode ser simples e, ainda assim, demandar disciplina e comprometimento. Afinal, quando o assunto é dinheiro, toda atenção se faz necessária. Apesar disso, não existe sensação melhor do que realizar um sonho e conviver com a paz de ter as finanças equilibradas. 

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