No Brasil, cerca de um carro é roubado ou furtado por minuto – é o que diz o último anuário brasileiro de segurança pública. A ação de quadrilhas especializadas também resultou o registro de mais de 22 mil ataques a motoristas de carga em todo o país em 2018. De acordo com o levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), só o prejuízo para o setor produtivo com a perda de cargas e veículos chegou a cerca de R$ 2 bilhões.
Apesar disso, apenas 5% da frota de 65,8 milhões de veículos em circulação conta com alguma solução de rastreamento – cenário que pode estar perto de mudar. A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), realiza uma campanha e debates no senado federal para a aprovação do “Estatuto da Segurança Privada”, que poderá oferecer um ordenamento jurídico para a empresas de serviços de monitoramento 24h e centrais de rastreamento de veículos.
Com essa conquista, a tendência é que cada vez mais veículos possam contar com sistemas de rastreamento e monitoramento, que podem ser decisivos na recuperação dos automóveis roubados ou furtados antes que sumam em desmanches ilegais. “A tecnologia de rastreamento está bastante relacionada com aplicações veiculares para combate a roubo e furto. Entretanto, são muito mais amplas, é possível rastrear basicamente tudo que se move e tem valor. A Abese acredita que este é um mercado ainda pouco explorado, mas muito promissor devido a alta demanda e a qualidade do serviço prestado pelas empresas de segurança eletrônica”, comenta a Presidente da Abese, Selma Migliori.
Segundo a Pesquisa Nacional sobre Segurança Eletrônica, realizada pela SMG com exclusividade para a Abese, 25% dos prestadores de serviço do setor de segurança já oferecem o recurso de Rastreamento aos clientes e a associação reconhece que o potencial de crescimento é alto. E a boa notícia é que com a evolução tecnológica do setor de segurança eletrônica, essa tecnologia ganhou conexão com outros softwares, analíticos e recursos de inteligência artificial – que a transformam em uma ferramenta de segurança pública.
“A tecnologia de rastreamento quando conectada aos softwares cada vez mais inteligentes, possibilitam as autoridades públicas visualizarem as regiões mais problemáticas de roubos, furtos, entre outros dados. A ABESE acredita que esse novo uso resultará em aumento da eficiência e a entrega de soluções integradas para que a segurança pública possa efetuar o gerenciamento de forma customizada – de acordo com as necessidades e demandas de cada região da cidade”, explica Selma Migliori.
A previsão é que já nos próximos anos, se observe não apenas a popularização da tecnologia, mas como a expansão do mercado de rastreamento e a integração com sistemas de monitoramento, segurança e comunicação. Por iniciativa da Abese, foi criado um Comitê de Rastreamento e também o Simpósio Rastreamento em Foco – que passará pelas cidades de Recife, em Setembro, e Belo Horizonte, em Outubro, com os principais especialistas do setor para esclarecer dúvidas e fomentar a consolidação deste tipo de solução no mercado brasileiro de segurança eletrônica.
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