

A Alstom está de olho na concessão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, atualmente operadas pela CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
A fabricante ainda não definiu como será sua estratégia – se a fabricante irá tentar entrar com participação acionária em algum consórcio ou se oferecerá seus equipamentos e serviços aos operadores que concorrerem.
A possibilidade de participar diretamente de licitações é mais complexa. Em 2019, a Alstom foi condenada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por formação de cartel em licitações de trens e metrôs. Como punição, a empresa ficou impedida de participar de concorrências públicas por cinco anos, além de ter que pagar uma multa de R$ 128,6 milhões. O bloqueio foi confirmado pelo órgão em agosto deste ano.
A companhia, então, entrou na Justiça contra a decisão e obteve uma liminar – que, hoje, permite que o grupo participe de leilões.
No entanto, mesmo sem concorrer diretamente nas licitações, a Alstom poderá firmar acordos de fornecimento aos operadores e participar dos projetos.
No caso das linhas 8 e 9 da CPTM – a licitação de mobilidade mais avançada no país – a empresa já está em conversas com grupos interessados em concorrer, segundo foi publicado pela revista Valor.
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