A SPTrans quer acabar com os cobradores de ônibus em São Paulo. Isso não é nenhuma novidade, só que esse “desejo” vem sendo adiado já há algum tempo.
A gestora do transporte coletivo sobre ônibus enviou um ofício para as empresas que atuam na cidade, informando que os cobradores deverão ser retirados de seus postos de trabalho de forma gradativa. As catracas deverão ser posicionadas mais a frente, próximas do motorista, que serão os responsáveis por dirigir e cobrar a tarifa em dinheiro.
O Sindmotoristas, entidade que representa os trabalhadores de transporte coletivo urbano da cidade de São Paulo, prometeu que fará protestos e greve caso o posto de cobrador seja extinto.
Segundo Valdevan Noventa, presidente sindical, serão 16 mil trabalhadores afetados e que correm o risco de perder os seus empregos nos próximos meses e que cabe ao sindicato lutar para impedir que isso ocorra.
“Mais do que cobrar passagens, os cobradores desempenham funções essenciais nos ônibus, ajudam os cadeirantes, deficientes físicos, controlam o uso dos assentos reservados, inibem situações de assédio e ainda ajudam passageiros a respeito de itinerários. E o desemprego? Vamos piorar a situação de 16 mil famílias?”, questionou Noventa.
Ainda não está marcado nenhum ato que possa afetar as operações dos ônibus em São Paulo. O passageiro deve estar atento, pois se a proposta da SPTrans avançar, certamente teremos paralisações em toda cidade, conforme promessa do sindicato.
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